Volta às aulas, velhos problemas

Mais de meio milhão de alunos voltaram às aulas nesta segunda-feira (29) e encontraram uma realidade diferente da esperada provocada pela falta de investimentos do GDF na área de educação.
Exemplo disso são os pais dos alunos que têm direito ao Cartão Material Escolar e ainda não têm certeza se receberão o benefício, que foi reduzido para R$ 80.
“Hoje eu trouxe meu filho, mas estão faltando vários materiais. Assim fica difícil para ele. Não sabemos em quanto tempo teremos esse (dinheiro) cartão”, reclamou a dona de casa Neuza Correia, mãe de Mateus Oliveira, estudante do CEF 04, de Sobradinho.
Na quebra de braços com o GDF desde o ano passado, a representante do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Correa, reforçou que é preciso que o governo cumpra os acordos que tornaram possível o fim da greve no ano passado.
“Existem vários itens pendentes da greve. Cito a não reposição do patrimônio do Instituto de Previdência dos Servidores (Iprev), o pagamento das pecúnias das licenças-prêmio de Janeiro e fevereiro dos aposentados”, enumerou.
A nomeação de poucos professores e orientadores também é objeto de reclamação. “Tivemos uma nomeação tímida de novos professores e nenhuma nomeação de orientadores. Isso pode gerar a falta e professores
nas escolas”, concluiu.
No próximo dia 17 de março, os professores se reúnem em assembleia para avaliar o acordo firmado com o GDF e os itens que estão pendentes, além de cobrar a atualização salarial, prevista para ocorrer em setembro de 2015.
 
Atuação – O deputado distrital Chico Vigilante (PT), afirmou que vai cobrar que as reformas sejam realizadas em várias unidades escolares do DF. “É importante que o GDF invista muito mais do que os R$ 28 milhões do ano passado. Afinal, dinheiro tem”, garantiu.
Por Marcos Paulo

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