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Unidade e mobilização nas ruas para combater o Golpe

A militância do Partido dos Trabalhadores se reuniu, na noite da segunda-feira (02), para analisar a conjuntura da política nacional do País. Durante o ato, militantes históricos, a juventude petista e deputados distritais e federais revezaram as suas falas em defesa da democracia e de estratégias para barrar o golpe.

O senador Humberto Costa (PE) trouxe para a plenária as perspectivas dele sobre o andamento do processo de cassação dentro do Senado Federal.  Costa fez a sua fala voltada para o delicado momento político que o país atravessa, com a iminente possibilidade de julgamento da presidenta Dilma Rousseff, que, mesmo sem ter cometido nenhum crime, corre o risco de ter o seu mandato cassado por meio de impeachment.

Ele pontuou ainda os esforços de alguns setores da mídia em criar “factoides, pregar o terror, e desestabilizar o governo Dilma”. Tudo isso, na avaliação do senador, culminado com setores do Supremo Tribunal do Federal, Ministério Público Federal, Polícia Federal e a direita brasileira, que não se conformaram em ter perdido as eleições de 2014.

O deputado distrital Chico Vigilante (PT) convocou a militância a reagir e tomar as ruas contra o golpe. Para ele, o processo de impeachment da presidenta Dilma começou um dia após a eleição de 2014, quando o resultado das urnas mostrou um Congresso Nacional conservador, onde os deputados federais mais votados de cada estado representavam o verdadeiro retrocesso político: a exemplo do deputado Alberto Fraga, em Brasília, e Jair Bolssonaro, no Rio de Janeiro. “Não vamos permitir que um grupo de bandidos usurpe o poder no País”, disse Vigilante.

Ele também criticou a postura dos senadores do DF, Cristovam Buarque, Hélio José e Antônio Reguffe. “Eles são golpistas e têm que ser tratados como tais”, enfatizou o parlamentar.

“Neste momento delicado, só resta para nós trabalhadores, unidade, mobilização nas ruas e protestar contra esse golpe”, conclamou Vigilante.

Nas intervenções dos militantes, a conclusão foi unânime: é hora de enfrentar os golpistas nas ruas, nas redes sociais, juntamente com a militância, os movimentos sociais e a classe trabalhadora.

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