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Sindicato recorre ao MPDF contra demissões de Vigilantes

Diante da possibilidade de demissões de vigilantes que prestam serviço para diversos órgãos do GDF, o Sindicato dos Vigilantes (Sindesv) encaminhou, nesta quinta-feira (9), denúncia junto ao Ministério Público do Distrito Federal e ao Tribunal de Contas do DF, solicitando a reversão das 600 dispensas.

 Atualmente, esses trabalhadores cumprem aviso prévio. Na próxima segunda-feira (13), o sindicato realizará um ato público contra as demissões, em frente do Palácio do Buriti.

De acordo com o sindicato, o GDF solicitou que as empresas Brasfort e Mult Serv Vigilância demitissem um total de trabalhadores equivalente ao percentual do reajuste concedido à categoria em acordo coletivo, que foi de 11,5%. Assim, serão dispensados 400 vigilantes da Brasfort, e 200 da Mult Serv.

Para o deputado distrital Chico Vigilante (PT), a medida vai na contramão da licitação geral que o GDF está fazendo para a contratação de novas empresas de vigilância privada, uma vez que prevê a contratação 7.200 vigilantes. Ou seja, aproveitaria todos os funcionários que ocupam esses postos de trabalho atualmente.

 “São pais e mães de família que perderão o emprego. Diante dessa crise, o GDF tem que encontrar meios para gerar emprego e não de demitir trabalhadores, como está fazendo”, protestou Vigilante.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Jervalino Bispo, considera as demissões como “ injustas” e afirma que trarão graves consequências para o patrimônio público, uma vez que as áreas que eles prestam serviço ficarão desguarnecidas de vigilância.

“Essas áreas ficarão abandonadas e passíveis de roubos e depredações. Ao invés de economizar, as demissões trarão gastos maiores para o GDF”, argumentou o sindicalista.