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Servidores decidem por greve geral

Pela não retirada de direitos já garantidos em Lei, servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal decidiram pela greve geral das várias categorias. Durante toda manhã desta quinta-feira (08), servidores da saúde, da educação e da administração direta do GDF lotaram a praça em frente ao Palácio do Buriti para pressionar o governador Rodrigo Rollemberg pelo pagamento do reajuste concedidos ainda pelo ex-governador Agnelo Queiroz, em 2013. Como não houve resposta do governo, durante a assembleia, eles decidiram pela greve geral a partir de hoje.

 

A terceira parcela do reajuste estava marcada para entrar agora no mês de setembro, mas o governo deu o calote. Além de não fazer pagar do reajuste, o governo também não apresentou um calendário para o fazer o pagamento.  Em protesto contra a falta de comprometimento de Rollemberg, durante o ato, os manifestantes fizeram um cortejo enterro simbólico do governador.

 

Ficou para o próximo dia 15 de outubro, data que comemora o Dia Professor, o início da greve da categoria. A diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Correa destacou o dia 15 é uma data simbólica. Além disso, o Sinpro quer cumprir o regimento que prevê o início da greve só depois de passadas 72 horas após a assembleia. “Por conta do feriado, vamos superar o prazo de 72 horas. Vamos aproveitar para dá uma satisfação à comunidade. Não vamos e não podemos aceitar a retirada de direitos”, destacou.

 

Até mesmo o pagamento dos salários do mês de outubro, novembro e dezembro, só foi possível graças à articulação do deputado Chico Vigilante, por meio da Liderança do PT, que se posicionou ao lado dos servidores públicos.

 

Desde que assumiu a gestão do Distrito Federal, Rollemberg está ameaçando  a não fazer o pagamento do reajustes dos servidores. Uma Ação  Direta de Inconstitucionalidade do Ministério Público questionava as 32 leis que permitiram os reajustes. Um documento elaborado pela  Bancada do PT serviu de base para defesa dos Sindicatos das categorias. Por 17 votos a zero, o Tribunal de Justiça decidiu que os reajustes concedidos em 2013 são legais.

 

“Desde o dia primeiro de janeiro, venho provando que o Governo do Distrito Federal tem dinheiro em caixa. Para garantir o pagamento dos salários, aprovamos, aqui na Câmara Legislativa, o uso dos recursos do superávit do Fundo Financeiro e Previdenciário . Agora cabe ao governador Rodrigo Rollemberg encontrar alternativas e fazer o pagamento dos reajustes, que foram concedidos dentro da lei”, enfatizou Chico.

Terceirizados também em greve

 

Sem salários, tíquete alimentação, vale transporte e, até, em alguns casos, a falta do recebimento do retroativo referente ao reajuste salarial, que deveria ter sido pago desde janeiro, conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria, os quase quarenta mil trabalhadores terceirizados prestadores de serviços na limpeza, conservação, manutenção, merendeiras, apoio geral também aderiram a greve na manhã desta quinta-feira (08).

Fonte: Veronica Soares/Assessoria