Na manhã desta sexta-feira, os servidores públicos do Distrito Federal acordaram com a péssima notícia, no entanto esperada, do calote no pagamento da terceira parcela dos reajustes concedidos a 32 categorias do funcionalismo público.
O Governador Rollemberg convocou a imprensa para dar a sua versão ao calote. Apresentou inúmeros gráficos em slides de PowerPoint para alegar a perda de cerca de R$ 1 bilhão em repasses federais e a ampliação do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para 49,37% para não realizar o pagamento.
Pior, teve o descaramento de não dar uma previsão para o pagamento e, ainda por cima, bradar: ‘quero ser o governador que vai acertar as contas do DF’.
Mais uma vez, as declarações do governador soaram falsas, servindo apenas para enrolar a população brasiliense.
Justo ele que se elegeu sob o mote de ser um aliado fiel dos servidores públicos, comprometendo-se a fazer ‘todos os esforços possíveis’ para garantir os pagamentos em dia, como forma de ‘valorizar os profissionais’.
Esse pretenso aliado dos servidores se negou a realizar os pagamentos em pecúnias das licenças prêmio e veio a público aterrorizar os servidores estáveis com ameaça de demissão.
Para o funcionalismo público do Distrito Federal, o nome ‘Rodrigo Rollemberg’ tornou-se sinônimo de promessas não honradas e de calote nos servidores.
É a real figura da decepção.
Brasília-DF, 14 de outubro de 2016.
Deputado CHICO VIGILANTE – PT/DF