“Queremos justiça”, afirma família de Vigilante morto em Ceilândia

Um grupo de aproximadamente 50 pessoas se reuniu na manhã desta segunda-feira (25) na estação do metrô de Ceilândia Norte para cobrar justiça pelo assassinato do vigilante Narcélio Acampora. A manifestação marcou os três meses da morte do vigilante, que foi alvejado no local de trabalho no dia 24 de abril. Os assaltantes cometeram o crime para roubar a arma de Narcélio.

 Bastante emocionados, familiares, amigos e colegas de profissão de Narcélio entoaram o grito por justiça. Além de cobrar celeridade nas investigações, a filha do vigilante, Priscila Acampora, apelou para que os moradores também ajudassem a fornecer pistas que ajudem na prisão dos culpados.
Já completaram três meses e até agora não temos uma resposta da Polícia Civil sobre o crime. Pedimos a colaboração da população para fornecer pistas que levem até aos criminosos. A morte do meu pai não pode ficar impune. Queremos justiça, enfatizou Priscila.
Para o diretor do Sindicato dos Vigilantes, Moises Alves, a redução de vigilantes no metrô contribuiu para a tragédia que vitimou Narcélio, uma vez que o assassinato correu no mês em que o GDF determinou a redução de vigiantes nos postos das estações do metrô.

“Nos locais onde as rondas eram feitas por dois vigilantes, agora é feito só por um. Isso expõe o vigilante. O GDF não pode se eximir dessa culpa. É necessário que contrate mais vigilantes, para evitar que mais uma tragédia como esta venha acontecer”, disse.

Quem tiver alguma pista ou informação, basta ligar no disque denúncia 197. O sigilo é total.