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O que esperar para o futuro da profissão após o 17ª edição do Encontro Nacional dos Vigilantes

A 17ª edição do encontro nacional dos vigilantes, que ocorreu nos dias 21 e 22 de setembro, foi um verdadeiro marco na história da categoria. O evento reuniu profissionais de todo o país no Centro de Estudo Sindical Rural da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag/Cesir). Nesse encontro importante, os vigilantes puderam compartilhar experiências, discutir as principais demandas da profissão e traçar estratégias para o futuro.

Minha história de luta em prol da classe trabalhadora, especialmente dos vigilantes, é longa e vem desde antes mesmo da existência da CUT. 

Precisamos continuar lutando pelos nossos direitos, pois quase tudo o que conquistamos foi perdido durante o governo de extrema direita do Capitão Capiroto.

Cada sindicato e cada trabalhador presente aqui precisa ter a coragem de fazer uma contabilidade do que foi perdido ao longo desses quatro anos. É preciso falar com nossas categorias olho no olho, pois as redes sociais são importantes, mas nada se compara ao contato pessoal. 

Nós somos a maioria e extremamente competentes! Estamos lutando pela melhoria salarial dos vigilantes, uma luta de extrema importância. Além disso, precisamos lutar pela democracia, pois é nela que os trabalhadores sempre saem ganhando. Na ditadura, por outro lado, os trabalhadores só têm a perder.

Eu tenho um compromisso com os vigilantes de todo Brasil e continuarei lutando por essa classe trabalhadora tão importante!

A 17ª Conferência Nacional dos Vigilantes, que já se tornou um evento tradicional, abordou temas de extrema relevância para a categoria. Entre eles, destacam-se: 

1. Alinhamento das campanhas salariais: A busca pela unificação das pautas salariais em todo o Brasil visa garantir que as demandas apresentadas sejam as mesmas em todas as regiões. Dessa forma, fortalecemos a voz dos vigilantes e aumentamos as chances de conquistar melhores condições de trabalho e remuneração justa.

2. A Lei Anticalote e sua importância: No cenário nacional, a implementação e efetivação da Lei Anticalote são fundamentais para a proteção dos direitos dos vigilantes. Essa legislação visa combater práticas abusivas e garantir o pagamento correto de salários e benefícios, evitando assim o descaso com a categoria e a precarização do setor.

3. Fortalecimento do setor da segurança privada: Reconhecemos a importância estratégica da segurança privada para a sociedade como um todo. Por isso, é essencial investir em ações que fortaleçam e valorizem esse setor. Além disso, devemos buscar parcerias e diálogos com órgãos governamentais e entidades representativas, visando aprimorar as condições de trabalho e garantir a dignidade dos profissionais envolvidos.

Juntos, buscamos melhorias concretas e justas para a categoria dos vigilantes. Assim, poderemos construir um futuro mais seguro e valorizado para todos os profissionais que atuam nesse importante segmento.