O deputado distrital Chico Vigilante (PT), afirmou hoje (22), após o anúncio feito pelo presidente eleito e diplomado Lula (PT) de mais 16 ministros da sua equipe, que as pessoas indicadas mostram que o próximo governo terá, efetivamente, “a cara do Brasil”.
“Termos um governo que contará nos seus ministérios com negros, negras, brancos e brancos. Será um governo efetivamente da cor que tem o Brasil e com a cara do Brasil”, enfatizou. Segundo o parlamentar, os escolhidos são nomes muito bons. Em relação ao vice-presidente eleito Geraldo Alkmin (PSB), que ocupará o Ministério da Indústria e Comércio, Vigilante destacou que “a expectativa é a melhor possível”.
Na pasta do Trabalho, o anunciado, Luíz Marinho, sindicalista, ex-ministro e ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), também chamou a atenção do distrital. “Marinho tem experiência na área do Trabalho e na geração de emprego, algo que precisamos no Brasil, uma vez que milhões de brasileiros estão desempregados. Mas cobrarei dele, em especial, que tenha um olhar mais diferenciado em relação aos trabalhadores terceirizados, que são os mais explorados e mais humilhados deste país. Pedirei a ele colaboração, diretriz e políticas para os milhões de terceirizados brasileiros”, acentuou.
Importância – Chico Vigilante destacou, ainda, a importância de terem sido definidos os titulares dos futuros ministérios da Igualdade Social, Anielle Franco, e de Direitos Humanos, Sílvio Almeida. E disse que as duas pastas precisam ser valorizadas. “Chegamos a um ponto de retrocesso em que se discutiu no Congresso a possibilidade de acabar com as cotas raciais, o que é inadmissível”, frisou.
“Ainda falta muito para completar a equipe ministerial de Lula, mas fiquei muito feliz com o que foi anunciado até agora, sobretudo o ministro de Desenvolvimento Social, o meu amigo e companheiro, ex-governador do Piauí, Wellington Dias. Wellington sabe como cativar as pessoas, sabe como cuidar de gente. Ele está talhado para a função para a qual foi indicado. O conheço bem, sei da capacidade que ele tem e da experiência que tem por ter pego o estado mais pobre do Brasil, o Piauí, e o colocado dentro do contexto do desenvolvimento”, acentuou.
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