Nota: Temos de ir em frente

“Estou na militância política e sindical desde 1979. Portanto, são quase 40 anos de luta. Neste tempo, participei de todos os grandes momentos da vida política do País aqui no DF.

Participei de nossa batalha por eleições diretas, quando fiquei muito triste com a derrota da emenda das diretas. Saímos abatidos, mas animados para continuar a luta.

Também participei, em 1986, quando parecia não ter mais saída para a redemocratização, e nós organizamos vigoroso um movimento de rua pela recuperação das energias do povo, que chamaram de “badernaço”.

Também estive presente nas discussões para que o DF tivesse eleições no DF. Só passamos a ter o direito de votar a partir de 1986 para deputado federal e, a partir de 1988, com a Constituição Federal, para deputados distritais, deputados federais, governador e senadores.

Tive a honra de participar da primeira campanha gloriosa do presidente Lula, um dos momentos de maior emoção de minha vida. Quando fizemos o comício de encerramento da campanha, tínhamos certeza de que venceríamos as eleições. Se dependesse do DF, Lula seria eleito.

Hoje participei com muita tristeza do momento em que a presidenta Dilma Rousseff recebeu a notificação do golpe parlamentar midiático que está sendo imposto à nação pela direita reacionária brasileira.

Fiquei muito triste.

Vi mulheres, homens, todos se abraçarem e chorarem. Mas o discurso da presidenta Dilma foi revigorante e a presença de Lula naquele momento foi um bálsamo.

Agora, quero chamar a atenção dos companheiros, homens e mulheres militantes das causas sociais, petista ou não. O momento é de muita união e de muita luta. Temos de ir à frente, sem aceitar o golpe.

Não podemos dar tréguas aos golpistas para derrotar o golpe nas ruas. Essa é nossa saída e eu estou animado e com muito vigor para isso!

CHICO VIGILANTE
Deputado Distrital”