Fui deputado federal por duas vezes e estou em meu terceiro mandato como deputado distrital. Nestes anos de vida pública, sempre pautei a minha atuação política pelo princípio da probidade. Ou seja, pela defesa do erário público. Portanto, não posso aceitar que me coloquem no mesmo saco com as pessoas que comentem coisas ilícitas, como aconteceu na manchete do jornal Correio Braziliense de hoje, que diz que deputados distritais gastam com gasolina o que dá para dar uma volta na terra. Está é uma afirmação injusta, pois, apesar de visitar constantemente todas as regiões administrativas do DF, nos últimos quatro anos, gastei, em média R$ 672 por mês. Penso que este é um gasto possível e está dentro da normalidade.
Aliás, entendo que sistemática adotada pela Câmara (ressarcimento das contas) é a melhor e mais econômica para os cofres públicos, pois abastecemos os nossos próprios carros, ao contrário de outros órgãos, como secretarias de estados, Tribunais, Ministério Público, Tribunal de Contas e outros, que além do combustível, compram veículos e contratam motoristas para os seus integrantes. Contudo, defendo combata os exageros e mal feitos.
Deste modo, não podem pegar a Câmara Legislativa do Distrito Federal como se fosse a Geni (famosa música do Chico Buarque). Estamos fazendo aqui a mesma coisa que é feita na Câmara Federal: todas as despesas são relatadas para o comitê, formado por funcionários concursados desta Casa, que analisa e aprova as contas. Este comitê é extremamente rigoroso em suas análises.
Portanto, eu não vou aceitar, em hipótese nenhuma, que me coloquem no mesmo saco daqueles que não se preocupam com o erário público. Inclusive, ao longo de quatro anos, não gastei 60% da verba de ressarcimento a que tinha direito. Para finalizar, quero dizer que as minhas notas estão à disposição para quem quiser investigar.