Movimentos realizam atos pelo Fora Temer e contra a retirada de direitos trabalhistas

Movimentos sociais contrários ao Golpe imposto contra o mandato legitimamente eleito da presidenta Dilma Rousseff (PT) voltam ás ruas na próxima sexta-feira (10), para protestar contra o retrocesso de direitos exigir o Fora Temer.

Os protestos estão previstos para acontecer em todo país. Em Brasília, a atividade está prevista para começar as 17h, em frente ao Museu da República.

Representante da Frente Brasil Popular, o secretário geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, falou sobre a importância da atividade desta sexta-feira (10). “Esperamos reunir um grande número de trabalhadores e trabalhadoras para defender a democracia e contra a tentativa de golpe que está em curso no Brasil”, afirma.

De acordo com Rodrigues, os militantes devem seguir em marcha rumo ao Congresso Nacional para criticar o processo golpista ilegitimo. “Nós não aceitamos este golpe que está sendo aplicado e diremos isto em frente ao Congresso”, garantiu o dirigente sindical.

Em artigo publicado nesta segunda-feira (6) , o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, convocou a militância do partido para se somarem as atividades. “Todos às ruas dia 10 contra o vice usurpador”, conclamou o petista.

Já o deputado distrital Chico Vigilante aponta que o melhor caminho para resistir ao golpe parlamentar midiático que contou com a ajuda de setores do judiciário é fazer pressão nas ruas pela volta da presidente eleita legitimamente, Dilma Vana Rousseff.

“Deram um golpe para tentar parar as investigações em curso e como se não bastasse, querem dar um golpe nos direitos trabalhistas. Vamos as ruas nesta sexta-feira para pedir a volta da democracia e exigir a saída do presidente em “exorcismo”, Michel Temer (PMDB)”, finalizou, Vigilante.

Você pode conferir os atos marcados por todo país clicando aqui

Dilma se posiciona contra retirada de direitos por parte do governo interino

Mesmo com o governo interino tentando retirar avião, comida e até a luz do Palácio da Alvorada, a presidenta legitimamente eleita segue denunciando ao mundo o golpe que está em curso no Brasil. Desta vez, ela usou as redes sociais para falar sobre a tentativa de retirada de direitos.

Dilma se mostrou bastante preocupada com a possível retirada da política de valorização do salário minimo, legado dos governos Lula/Dilma. “Por minha iniciativa, esta política está assegurada até 2019. Temos um grande receio que o governo provisório e interino ponha um fim a essa conquista”, destacou.

Para a presidenta, o governo interino pretende rasgar a CLT com a proposta de reforma trabalhista.

Sobre a política de valorização do salário mínimo

Desde 2006, os trabalhadores que ganham um salário mínimo obtiveram ganho real de 76% acima da inflação. Na conversa com os internautas, Rousseff também destacou que 70% dos aposentados recebem um salário mínimo e apontou que os golpistas pretendem desvincula-lo da política de valorização, fazendo assim, os aposentados perderem seu poder de compra.

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