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Morte de camelô reacende debate sobre truculência da AGEFIS

Uma ação truculenta de fiscais da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) em conjunto com a Subsecretaria da Ordem Pública e Social (SEOPS) e a Polícia Militar (PM), resultou na morte da vendedora de dindim Josefa Tiago dos Santos. Segundo as testemunhas que presenciaram a ação, a abordagem dos fiscais teria sido muito truculenta e agressiva.

 

Após ter seus pertences levados, a comerciante teve uma parada cardiorrespiratória e desde a última quarta-feira (24), quando deu entrada no Hospital de Base, estava em coma. Nesta sexta-feira, ela foi a óbito.

Na internet, usuários indignados comentaram o fato. A internauta Márcia Ferreira cobrou atitude do GDF para que a fiscalização persiga os “verdadeiros” bandidos. “E agora? Não era melhor perseguir bandidos? Idosas? Que horror! Aí deu no que deu”, questionou.

 

Já o usuário Genilson Lima, ressaltou o despreparo dos agentes nesta ação. “Acima de apreender mercadorias deveriam aprender a lidar com pessoas”, defendeu.

 

 

Não são apenas os comerciantes que ficam apreensivos com a ação da Agefis e da PM, mas principalmente os familiares. Com o filho vendendo vestuário na Rodoviária do Plano Piloto, a doméstica Maria Dar’c fica bastante preocupada quando ele sai pra trabalhar.

Por Marcos Paulo