No comando do Ministério da Educação há um ministro sem educação que, após a ocupação do prédio, ontem, realizada por professores, estudantes e entidades representativas da educação, ordenou a demissão de 62 vigilantes.
Ele alegou corte de despesa, no entanto, trata-se de uma clara perseguição contra esses trabalhadores. Na verdade, a demissão em massa ocorreu devido ao fato de os vigilantes não terem reprimido os manifestantes.
Cabe aqui lembrar que esse ministro sem noção é aquele mesmo cujo único ato, até o momento, foi conceder audiência ao ator Alexandre Frota para tratar da educação no país.
Ressalto que a função do vigilante patrimonial não é reprimir ninguém. Pelo contrário, é, como a própria denominação informa, para fazer a vigilância do patrimônio.
Os vigilantes são profissionais com cursos formação e cuja atuação é fiscalizada pela Polícia Federal.
Lembro-me que as manifestações de trabalhadores em Brasília só não ocorreram nos tempos da ditadura militar. É preciso que esse ministro, filhote da ditadura, aprenda a viver em democracia e respeite a atividade dos vigilantes, ainda mais tratando-se de um representante de um governo golpista.
Não iremos aceitar, sob nenhuma hipótese, que a categoria dos vigilantes seja usada como milícia para agredir trabalhadores que lutam pelos seus direitos.
