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Imprensa Nacional vai buscar solução para terceirizados demitidos

Depois de ampla negociação, a diretoria da Imprensa Nacional se comprometeu com os sindicatos representativos das duas categorias de trabalhadores terceirizados demitidos -vigilantes e auxiliares de serviços gerais – em encontrar alternativas para realocar aqueles que perderam seus postos de trabalho.

O empenho do diretor-geral da Imprensa Nacional, José Vivaldo, em solucionar o problema foi resultado da negociação com os Sindicatos e com o deputado Chico Vigilante (PT).

Assim que soube das demissões, Chico se prontificou em ajudar os servidores na busca de novos postos de trabalho. Para isso, dois encontros foram realizados. Na última reunião, realizada na tarde da segunda-feira (16), o diretor da Imprensa Nacional apresentou um cronograma de ações a serem tomadas.

Ele ressaltou que, para fazer as demissões, foram avaliadas as necessidades de cada um dos trabalhadores. Por exemplo, dos 20 vigilantes demitidos, 15 deles têm uma segunda fonte de renda. O diretor se comprometeu em abrir mais quatro postos de trabalho na Creche ligada à Imprensa Nacional para empregar os cinco servidores demitidos que não possuíam outra fonte de renda.

No caso dos 27 trabalhadores da limpeza demitidos, apenas 11 estão desempregados. Para estes, Vivaldo disse que irá conversar com os donos das empresas terceirizadas para que possam recontratá-los assim que surgirem novos postos de trabalhos em outros órgãos.
“Tivemos o compromisso de humanizar a instituição e integrar os trabalhadores terceirizados à estrutura da Imprensa Nacional, sem distinção”, pontuou Vivaldo.

O deputado Chico Vigilante comemorou o resultado. “Vimos que o diretor está empenhado em garantir o emprego destes trabalhadores. Isso demonstra que ele não está preocupado apenas em resolver o problema de gestão da instituição”, declarou.

A reunião foi acompanhada pela presidenta do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis no Distrito Federal (Sindiserviços), Maria Isabel Caetano dos Reis, e pelo presidente do Sindicato dos Vigilantes (SINDESVI-DF), Jervalino Bispo.

 

Por Veronica Soares