Chico Vigilante | CHICO VIGILANTE, CORAGEM E DETERMINAÇÃOGDF quer cortar empregos de terceirizados da Limpeza, Segurança e Merenda Escolar
É fato que em várias áreas do GDF, os serviços prestados seja à população ou ao próprio governo, encontra-se em situação de puro descaso. A falta de contratações e de investimento no capital humano tem ocasionado a queda da qualidade dos serviços.
Não enxergando esta deficiência, o grupo responsável por tratar das finanças do governo, Governança DF, aprovou no último dia 24 de março, uma decisão (001/2016), orientando a redução dos contratos que os órgãos públicos tenham com empresas terceirizadas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do GDF, André Conceição, essa redução significa demissões. “Os contratos terão redução, mas as empresas continuarão com a mesma margem de lucro, pois continuarão prestando o mesmo serviço com um quadro hiper reduzido”, destacou.
Serviços essenciais como: limpeza, manutenção, merenda escolar e vigilância podem ser diretamente afetados por esta medida. E sabe quem será o principal afetado com isso? Você, cidadão, que necessita diariamente dos serviços destes profissionais atingidos.
O Sindicato não soube informar o número exato de trabalhadores afetados com a decisão, mas pode ser de mais de 10%.
De acordo com o informações do Sindser-DF, no início do ano passado, este mesmo grupo do governo orientou a demissão de 25% dos trabalhadores terceirizados.
O deputado distrital Chico Vigilante (PT), classificou a medida como um verdadeiro absurdo, tendo em vista que os funcionários que prestam serviços ao Governo do DF, a exemplo das merendeiras das escolas já estão sobrecarregadas de trabalho, devido à falta de contratações.
“Pela falta de pessoal, esses trabalhadores estão quase trabalhando em dobro, e em várias situações, tendo sua saúde física e mental diretamente afetada com a extenuante carga de trabalho”, afirmou Vigilante.
Como ação em defesa dos servidores, o parlamentar prometeu que estará na “linha de frente” combatendo. “Isso não pode ser aprovado em hipótese alguma”, finalizou o deputado.
Por Marcos Paulo Lima
