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Embaixador de Israel no Brasil: um agente político ou diplomático?

A intromissão do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, nos assuntos políticos internos é absolutamente inaceitável. Quer dizer, quem precisa de diplomacia quando podemos ter um embaixador se metendo em tudo? É uma verdadeira falta de respeito com a nossa soberania.

E essa reunião com o ex-presidente Jair Capiroto é realmente um espetáculo à parte. Que audácia desse embaixador em desafiar a diplomacia brasileira! Mas, ei, quem precisa de respeito e protocolo quando podemos ter um show de afronta?

A permanência desse embaixador no Brasil está cada vez mais insustentável, especialmente depois desse encontro na Câmara dos Deputados. Ele ousou exibir um filme com imagens do ataque do Hamas em 7 de outubro. Que absurdo! Quem ele pensa que é, um embaixador ou um provocador? Talvez ele devesse repensar sua carreira e ir representar a extrema direita de Israel em outro lugar, porque aqui no Brasil não tem espaço para esse tipo de comportamento.

A ação realizada pela Polícia Federal ao prender terroristas foi completamente acertada. No entanto, é importante destacar que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não possui qualquer autoridade ou influência sobre as decisões da nossa instituição. A tentativa de atribuir a ação a ele é completamente infundada. Nossa Polícia Federal é uma instituição independente, que age de acordo com as leis e diretrizes nacionais.

É realmente louvável que o diretor-geral da PF, Dr. Andrei Rodrigues, tenha decidido romper relações com o serviço de inteligência de Israel. Espero que esse rompimento seja efetivo e que o presidente Lula chame o embaixador Daniel Zonshine e o devolva, já que ele claramente não gosta do nosso país. 

Por Chico Vigilante

Foto: Divulgação