Em plenária da CUT, trabalhadores se reúnem para discutir enfrentamento ao golpe

O deputado Chico Vigilante (PT) participou, na manhã desta segunda-feira (11), da plenária extraordinária da Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-Brasília), que debateu, entre outros assuntos, a unidade da classe trabalhadora para a manutenção da democracia no País.

A votação final do impeachment pelo Senado está marcada para o próximo dia 2 de agosto. Assim, os movimentos sociais têm pouco mais de 20 dias para unir forças contra a permanência do governo interino golpista de Michel Temer (PMDB).

Como fundador da CUT e nove vezes presidente da entidade, o deputado Chico Vigilante fez uma avaliação do momento delicado que o país atravessa, principalmente com relação a retirada de direitos dos trabalhadores propostos por Temer, como a mudança no sistema previdenciário e nas Leis trabalhistas brasileiras.

“Vivemos um momento extremamente delicado. A união da classe trabalhadora, especialmente na CUT, é fundamental para enfrentarmos esse momento tão grave e tão adverso”, disse.

A vice-presidente da CUT Nacional, Carmem Foro, avaliou que o principal desafio da classe trabalhadora é solidificar a unidade e dar peso às próximas atividades para barrar o golpe de Estado, uma vez que várias categorias de trabalhadores estão reunidas contra o governo golpista, que quer tirar o direito dos trabalhadores.

Além da unificação da esquerda, também há o desafio da construção da greve geral e impedir que os direitos garantidos não sejam surrupiados. “Tenho convicção da necessidade e urgência da greve geral, por isso chamamos essa plenária. Cada dirigente e cada militante tem que estar convencido dessa necessidade, não é apenas só discurso. A partir daí, teremos capacidade de convencermos os trabalhadores, mostrando o golpe e todos os roubos de direitos que serão impostos”, alerta o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto.