Comunidade do Setor O aguarda reforma do Centro de Saúde nº 11

Na manhã deste sábado (23), o deputado Chico Vigilante (PT) inspecionou, juntamente com secretário de Saúde,  Humberto Fonseca, as obras de reforma Centro de Saúde Nº 11, localizado na quadra 17/18 da expansão do Setor O, em Ceilândia.

A unidade foi fechada para reforma há dois anos e teve as obras paralisadas por falta de recursos. Em 2015, o deputado destinou R$ 333 mil em emenda parlamentar para conclusão da obra, que custou R$ 1,3 milhão. De acordo com a Gerência de Saúde, a previsão é fique pronta em no máximo seis meses.

“Com a retomada da reforma, a população ganhará uma melhor estrutura de atendimento médico”, explicou Vigilante.

Durante a visita, o secretário Humberto Fonseca pediu urgência para a conclusão das obras. A ideia, segundo ele, é que o centro seja modelo para todo o País.

“A nossa expectativa é que o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conaes) adote o Centro nº 11 como referência e que tenha treinamento para profissionais de saúde de outros estados. Por isso temos urgência”, contou o secretário.

A visita foi acompanhada por diversas lideranças comunitárias e pela diretora do Centro de Saúde, a médica Adriana Cimino. De acordo com ela, , a unidade atendia cerca de três mil pessoas mensalmente nas especialidades de clínica médica, ginecologia, pediatria. Além da vigilância epidemiológica e odontologia. Mas, desde que foi fechada, os atendimentos são realizados de forma provisória no Centro Nº 07 do setor “O”.

“Apesar de ser bem acolhidos no outro posto, o espaço está muito tumultuado. Precisamos dar tranquilidade para os servidores e ter condições de prestar um melhor atendimento à comunidade”, explicou Adriana.

O conselheiro de Saúde, João Lopes, de 71 anos, lutou para o centro ser reformado, e agora espera que o espaço seja entregue a comunidade. “Temos muita gente nas redondezas que necessitam atendimento. O deslocamento para o outro posto fica muito difícil para muitos pacientes. O posto precisa de entre a comunidade”, enfatizou.