O Governo Federal quer incrementar em todo o país, por meio do Ministério de Desenvolvimento Social, a partir de exemplo bem estruturado no Distrito Federal, o projeto intitulado “Cozinha Solidária” do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Na última semana, o ministro da pasta, Wellington Dias, visitou um dos braços da iniciativa, ao lado do deputado distrital Chico Vigilante (PT) e do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) na Região Administrativa do Sol Nascente, no DF.
“Tivemos a oportunidade, com essa visita, de presenciar de perto o compromisso e a sensibilidade do Governo Federal em transformar as cozinhas solidárias em política pública”, contou Chico Vigilante, ao explicar que a cozinha solidária do Sol Nascente foi inaugurada há dois anos e é a 31ª cozinha nestes moldes existente no Brasil. Tais modelos fornecem, atualmente, cerca de 150 refeições diárias para a comunidade. “A nível nacional são distribuídas mais de 130 milhões de refeições ao mês visando o combate à fome, garantindo assim segurança alimentar e nutrição a milhares de pessoas”, acrescentou o deputado.
Comprometimento – De acordo com Wellington Dias, a intenção, com a ampliação do projeto, é fazer com que esse modelo de cozinha solidária “chegue onde as pessoas mais precisam”. “Saio daqui mais comprometido ainda. Eu sei do compromisso e da sensibilidade do presidente Lula em relação à questão. Ele não quer só a transferência de renda, quer que as pessoas tenham uma comida boa”, enfatizou o ministro – que tem como missão a garantia da segurança alimentar e nutricional do país.
Dias ainda comentou a intenção de contribuir com o fortalecimento do projeto de transformar a experiência em política pública. A criação de uma Política Nacional de Cozinhas Solidárias partiu do MTST, conforme contou Guilherme Boulos, um dos líderes do movimento, em função das dificuldades observadas durante a pandemia da Covid-19. Segundo o deputado federal, as cozinhas solidárias do MTST já serviram mais de 1,2 milhão de refeições gratuitas nas unidades espalhadas por todo o Brasil. A iniciativa, que inspira projeto de lei sobre o tema, funciona à base de doações voluntárias pela internet e chegou a ser premiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro do ano passado.
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