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Chico Vigilante pressiona GDF por calendário pagamento dos reajustes

Desde do início do ano, apesar de ser oposição ao governo Rodrigo Rollemberg, o deputado Chico Vigilante, líder da Bancada do PT, votou em sintonia com o governo para garantir os salários e os reajustes dos servidores públicos do Distrito Federal.

Para justificar a obstrução da pauta de votação da Câmara Legislativa, durante a sessão ordinária da tarde desta terça-feira (27), o deputado Chico Vigilante enfatizou a atuação dos deputados da Bancada do Partido dos Trabalhadores para garantir o pagamento dos servidores.

“Para garantir o pagamento dos servidores, aprovamos o remanejamento do Iprev, pois tínhamos a clareza que se não votássemos, os servidores não receberiam os salários de outubro”, declarou Chico.

Diante da posição do governador Rodrigo Rollemberg colocar a culpa na Câmara Legislativa por não ter realizado os pagamentso da terceira parcela dos reajustes concedidos ainda em 2013 aos servidores, Chico Vigilante fez questão de lembrar a todos que os deputados distritais já aprovaram, este ano, 90% foi solicitado pelo GDF. Tudo para garantir o pagamento dos servidores.

Mais uma vez, Chico cobrou que o governador dialogue com os servidores e apresente um cronograma de pagamento. Com isso, segundo explicou o parlamentar, “ampliamos a arrecadação do GDF para o ano 2016 em R$ 1.489 bilhão. Isso representa 90% do que o governo pedia. Agora não venha colocar a responsabilidade na Câmara Legislativa, pois não somos os responsáveis por essa crise”.

Obstrução da Pauta

A população, os servidores e os parlamentares pedem que solução para esse empasse. Para tentar pressionar o governo para fazer o pagamento dos servidores, os deputados distritais,  por inciativa da Bancada do PT, resolveram obstruir a pauta de votação da CLDF. A iniciativa foi acompanhada por outros líderes de partidos.

“Não votaremos nenhum projeto enquanto não apresente uma solução, disse Chico”, declarou o parlamentar.   “Enquanto o calendário de pagamento for para outubro de 2016, eu tenho convicção que nenhum dos projetos que o governo não trata de tributos. Se não trata de tributos, não tem tanta urgência para votação.  O governo precisa apresentar um cronograma coerente.  Porque se ele mantiver essa posição de começar a pagar a partir de outubro de 2016, eu tenho direito para que os projetos que estão tramitando sejam votados a partir de agosto de 2016, concluiu Chico.

Por Veronica Soarez/ Assessoria