O deputado Chico Vigilante, líder da Bancada do PT, recebeu, na tarde desta segunda-feira (9), a visita de vários representantes do setor produtivo do Distrito Federal que entregaram ao deputado alguns documentos com estudos técnicos para fundamentar a posição do setor, que é contrária a aprovação do pacote de projetos, enviado à Câmara Legislativa pelo governador Rodrigo Rollemberg, para ser votado em regime de urgência e que prevê o aumento dos impostos.
Apenas na tarde de hoje, passaram pelo gabinete do deputado a comissão da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno (FACI-DF), representantes do Sindicato das Concessionárias e Distribuidoras de Veículos do DF (Sincodiv-DF) e um representante da Associação dos Supermercados do DF.
Os empresários se mostraram preocupados com a possibilidade da aprovação “Pacto Pela Vida” de Rollemberg, que vai aumentar impostos como o IPVA e o IPTU, Taxa de limpeza urbana. Antes mesmo de o projeto chegar à Casa, o deputado Chico Vigilante foi o primeiro a se colocar contra a medida. Desde então, ele apelidou o Pacto pela Vida de pacote da Maldade. A preocupação do deputado é que o aumento dos impostos, previstos em vários setores, impacte diretamente na economia do Distrito Federal.
A comissão da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF e Entorno (FACI-DF), que é composta por 29 associações comerciais e empresariais, estão procurando todos os deputados distritais para pedir sensibilidade para não votarem a favor do “pacote da maldade” , que estra tramitando em regime de urgência.
O diretor da Associação dos Supermercados do DF, Marcelo Marinho destacou: “Este cenário de aumento de imposto, para a gente, é extremamente preocupante. Aumentar impostos é aumentar despesas para o setor produtivo. Isso representa o desemprego”.
Por sua vez, Manoel Valdeci Machado Elias, um dos representantes da comitiva da FACI, pontuou que a sociedade e o setor produtivo não foram ouvidos para a elaboração dos Projetos. Ele também teme pelo o aumento do desemprego no DF e pede mais tempo para que o projeto possa ser discutido com a sociedade. “Eu não entende o motivo do governador Rodrigo Rollemberg querer urgência na aprovação do projeto, se as medidas valerão apenas para 2016”, destacou. “Estamos visitando cada um dos deputados para que eles se sensibilizem com a nossa situação, porque esse pacote tem impacto diretamente do setor empresarial”, ponderou.
