Audiência com o secretário de Meio-Ambiente, Sarney Filho, para discutir a regulamentação da política de logística reversa para filtros de óleo lubrificante automotivo no âmbito do Distrito Federal.
Fui intermediar as tratativas para sanar uma importante situação ambiental: o descarte dos filtros de óleo dos veículos automotores dos brasilienses.
Estive acompanhado de empreendedores do setor de gerenciamento de resíduos sólidos e do presidente da Assedic, Rogério Samir.
Pouca gente sabe, mas, em 2010, foi implantado no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos que, dentre outras coisas, tratava dos procedimentos e meios para recolher e dar encaminhamento de pilhas, baterias, lâmpadas, embalagens de agrotóxicos, por exemplo.
Esses procedimentos são conhecidos como ‘logística reversa’ e, principalmente, dão a destinação correta ao lixo de materiais que contaminam o meio-ambiente.
Só que, no Distrito Federal, o Plano Distrital de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos não estipulou a logística reversa para os filtros de óleo lubrificante automotivo, que são considerados resíduos perigosos e muito contaminantes.
Com isso, as oficinas e postos de combustível têm que contratar o serviço de empresas para recolher os filtros usados e, sem a logística reversa, um grande número de oficinas e de postos de combustível descarta esses materiais de forma incorreta no lixo comum.
O resultado é péssimo para a natureza, uma vez que o óleo escorre para os mananciais do Distrito Federal.
No caso desse produto, os custos para coleta e transporte das embalagens e do material estão embutidos no valor final do produto. Ou seja, quando realiza a troca de óleo e do filtro, o consumidor já paga para que alguma empresa realize a logística reversa.
Por isso, que é necessário que o GDF inclua na relação de itens obrigatórios de terem logística reversa os filtros de óleos lubrificantes automotivos.
