Atrasos em obra da nova pista de cooper do Parque da Cidade frusta frequentadores

No Parque da Cidade, o perigo de um acidente é iminente para quem usa a pista de cooper local, seja pra correr, caminhar ou pedalar. Os frequentadores dividem parte da via com ciclistas, patinadores e skatistas, que transitam em alta velocidade e ampliam os risco de incidentes envolvendo os demais usuários.
Pensando nisso, uma obra lançada pelo governo Agnelo Queiroz teve a intenção de acabar com esse contratempo. Orçada em mais de R$ 5 milhões e iniciada ainda na gestão do petista, a nova pista ainda não teve suas obras concluídas. Moradora do Sudoeste e frequentadora assídua do parque, a arquiteta Juliane Georgia, fala que, à noite, os riscos de acidentes aumentam.
“Dividir a pista com ciclistas tem sido bastante perigoso. Em várias oportunidades eu levei ‘finos’, de alguns que transitavam em alta velocidade”, reclamou.
Já a professora Lilian Oliveira reclama da falta de fiscalização efetiva do local.
“Apesar de haver várias placas indicando a velocidade permitida, as pessoas não respeitam porque falta uma maior fiscalização”, cobrou.
“Esta nova pista é muito importante para que a gente caminhe com tranquilidade”, complementou.
No último dia 23, a administração do parque afirmou que o atraso nas obras, que inicialmente tinham 90 dias para serem concluídas, se devia a “problemas financeiros” e às chuvas intensas que caíram no DF.
Para o deputado Chico Vigilante (PT), essas obras já deveriam ter sido finalizadas.
“O dinheiro para finalizar as obras já estava garantido há muito tempo. O que está atrasando é  falta de definição das prioridades pelo atual governo”, afirmou.
Segundo informações da  Administração do Parque, as obras estão previstas para serem finalizadas no final deste mês.
Privatização – Anunciada pelo governo Rollemberg, a concessão de várias áreas públicas à iniciativa privada, dentre elas, o Parque da Cidade, estará em discussão na próxima quinta-feira (3), na Câmara Legislativa do DF.
Uma comissão geral deverá debater sobre essas concessões e os impactos que elas devem trazer para a cidade.
Por Marcos Paulo