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Ações de Vigilante derrubam preços dos combustíveis no DF

 

Dois meses após intervenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na rede de combustíveis Cascol/Gasol, o preço dos combustíveis continua caindo no DF. Em alguns postos o litro da gasolina comum é vendido por R$ 3,59.  Ação do Cade na empresa foi motivada por ações de Chico Vigilante junto ao órgão.  O parlamentar foi relator da CPI dos Combustíveis na Câmara Legislativa do DF.

A queda nos preços é mais um dos desdobramentos da investigação feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, no final do ano passado. A “operação Dubai” colocou na cadeia os principais líderes da organização que controlava os preços dos combustíveis no DF há mais de 20 anos.

Mesmo depois da operação, o cartel continuou agindo. No início do ano, por exemplo, os brasilienses foram surpreendidos com o aumento da gasolina. O preço nas bombas chegou a R$ 3,97/litro.

Já no final de março, o litro da gasolina sofreu uma pequena redução e passou para R$ 3,90. Nos últimos dois meses, o consumidor presenciou a variação no preço em vários pontos do DF, e a média do litro ficou em R$ 3,69.

As investigações foram decisivas para que o Cade nomeasse Wladimir Eustáquio Costa para gerir o grupo Gasol por seis meses.  A intervenção começou no dia 12 de abril e vai até outubro. O prazo pode ser prorrogado.

O cartel dos combustíveis foi alvo de investigação na Câmara Legislativa em 2003. O deputado distrital Chico Vigilante liderou a CPI e provou a atuação do cartel no DF: o preço era cotado como um dos mais altos do país.

“O que vemos hoje nos postos de combustíveis é o resultado de uma luta que travei nos últimos 13 anos. Denunciei, incansavelmente, a prática criminosa dessa quadrilha, que fazia o consumidor pagar a gasolina mais cara do país”, recordou vigilante.

“Tenho satisfação de ver que nossa luta deu resultados. Com a livre concorrência, hoje é possível achar gasolina de R$ 3,59”, comemorou o parlamentar.

TAC

Outra medida decisiva para a queda dos combustíveis foi o Termo de Ajuste de Conduta da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O TAC limitou, por seis meses, a margem de lucro das empresas revendedoras de 15,87% sobre a gasolina comum.