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A verdadeira motivação por trás do ataque a inocentes em Israel

A situação no Oriente Médio é extremamente grave e merece a atenção de todos. O recente ataque covarde do Hamas contra Israel é inaceitável e não deveria ter acontecido. Israel, um país de maioria judaica, e os palestinos, que são em sua maioria muçulmanos, têm travado uma guerra de décadas por territórios disputados na região. O Hamas, um grupo extremista palestino, tem desempenhado um papel significativo nesse conflito, utilizando táticas agressivas e violência indiscriminada. 

Eu sou um defensor fervoroso dos palestinos e sempre serei. É crucial que tenhamos cautela, pois a extrema direita brasileira tentará confundir o Hamas com o povo palestino. O Hamas não representa a maioria dos palestinos.

Tenho um grande amigo palestino, residente em Brasília há mais de 40 anos. Certa vez, perguntei a ele, um grande empresário que chegou aqui sem nada, por que há tanta violência na Faixa de Gaza. Sua resposta foi contundente: o povo palestino sofre uma opressão constante naquela região. A energia é cortada a todo momento, falta água, medicamentos são escassos e a maioria vive na miséria. 

É importante reconhecer que as ações do primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, em relação ao povo palestino são igualmente equivocadas. O que está ocorrendo é uma verdadeira carnificina, afetando principalmente os mais pobres e vulneráveis da região. É lamentável que Netanyahu tenha escolhido resolver suas diferenças com o Hamas através do ataque a inocentes. Essa atitude é típica da extrema direita e deve ser rejeitada por todos.

É urgente que a ONU e todas as agências de direitos humanos se manifestem e busquem uma solução para salvar esse povo. É errado o que o Hamas fez ao invadir Israel para justificar o massacre que estão perpetrando contra homens, mulheres e crianças que pagam o preço por tudo o que está ocorrendo na Palestina hoje. É importante lembrar que os palestinos já existiam antes do Estado de Israel. Inclusive, há registros históricos de que, na criação do Estado de Israel, foi oferecida uma parte da Amazônia para que se estabelecessem lá. Felizmente, isso não ocorreu. 

Os líderes políticos e autoridades religiosas precisam se unir em um esforço conjunto para buscar uma solução para essa questão complexa. Enquanto a situação no Oriente Médio continuar tão tensa e instável, é crucial que a atenção de todos seja voltada para essa região. A paz no Oriente Médio não é apenas uma questão local, mas também tem implicações globais. 

Que a atitude do presidente Lula sirva de exemplo para todas as nações. Ele afirmou que é urgente uma intervenção humanitária internacional e um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas. E isso mostra o quanto nosso presidente sempre busca soluções pacíficas para cuidar do povo brasileiro, respeitando as diferenças de raça, orientação sexual, política e religiosa. Com apenas 10 meses de governo e uma administração de orientação política de centro-esquerda, Lula não fechou nenhuma igreja, contrariando as amplas divulgações da extrema direita durante a campanha eleitoral de 2022. Ele está indo na direção oposta, repatriando brasileiros e brasileiras, na sua maioria cristãos, em perigo em Israel.

A guerra e o ódio nunca serão as respostas. Somente por meio do diálogo e da negociação será possível alcançar uma paz duradoura e justa para os judeus, palestinos e para o mundo todo.

Por Chico Vigilante