SEM RECURSOS DO PDAF, ESCOLAS DO DF CORREM O RISCO DE NÃO CONSEGUIREM EFETIVAR MATRÍCULAS DOS ALUNOS

O Governo do Distrito Federal até agora não repassou às coordenações regionais de ensino a segunda parcela referente ao PDAF de 2017. Com isso, as escolas correm o risco não poderem realizar as matrículas para o ano letivo de 2018.

A informação é do deputado Chico Vigilante (PT) que participou de uma reunião com diretores de escolas públicas na coordenação regional de Ceilândia. Ele vai procurar o Palácio do Buriti cobrar do governo o repasse imediato dos recursos do PDAF, previstos na Lei Orçamentária de 2017.

“É uma situação grave que o Governo do Distrito Federal necessita solucionar de imediato. Vou procurar o governador Rodrigo Rollemberg para que ele resolva esse problema enfrentado da educação pública do Distrito Federal”, informou.

Os educadores relataram que a situação é tão grave que estão bancando do próprio bolso custeios como internet, suprimentos de informática e até gás para as cantinas. O resultado é que as escolas endividadas.

Os recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) servem para fazer pequenos reparos nos colégios, custear projetos e adquirir alimentos específicos para atender a necessidades de alunos, por exemplo.

Além de todas as escolas da educação básica e de educação integral, as técnicas, as de educação profissional, os centros interescolares de línguas (CILs) e algumas bibliotecas comunitárias também são contemplados.

Além de procurar o Buriti, Chico Vigilante agendou uma audiência com o secretário de Fazenda, Wilson José de Paula, para cobrar a liberação dos recursos previstos na segunda parcela do programa.

O deputado também relata que todas as escolas públicas do DF também estão passando dificuldades em virtude da falta do pagamento dos recursos do PDAF.

“Caso o governo não pague o PDAF, será muito difícil realizar a matrícula dos alunos nas escolas por falta de insumos de secretaria, como, papel, toner de impressora e internet”, relata.