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Políticos e sindicalistas ressaltam importância do Sindicato dos Jornalistas nas lutas pela democracia

Várias autoridades, entre parlamentares, jornalistas, sindicalistas e professores universitários destacaram hoje (30), durante sessão solene, os 60 anos de existência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. A entidade foi lembrada por todos pela importância que teve no apoio aos demais sindicatos durante movimentos pela democratização do país e de defesa e garantia de direitos de todos os trabalhadores. A solenidade foi realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e teve como um dos responsáveis o deputado distrital Chico Vigilante (PT). Ao abrir a sessão, o parlamentar citou a greve histórica realizada pelos vigilantes em Brasília, no final da década de 70, na qual “o sindicato dos jornalistas foi um grande aliado”.

Vigilante também lembrou momentos como a cobrança feita pela entidade para que fosse elucidado o caso do assassinato do jornalista Mário Eugênio e as manifestações pela campanha das Diretas Já. “Este é um sindicato que tem passado, presente e certamente terá muito futuro, sobretudo em função deste momento tão grave na vida dos brasileiros”, acentuou.

Papel – O ex-presidente do sindicato e professor universitário, jornalista Hélio Doyle, afirmou que foi graças à atuação da entidade que os jornalistas conheceram e tiveram aproximação com líderes diversos, no final dos anos 70, como foi o caso do ex-presidente Lula. Doyle lembrou que o sindicato, além de atuar em conjunto em várias mobilizações, participou da Intersindical – que foi precursora da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Renata Maffezali, diretora do Coletivo de Mulheres Jornalistas do DF e diretora do sindicato, explicou que a entidade atua em defesa da categoria, mas também a luta das mulheres trabalhadoras e jornalistas de uma forma mais ampla, sobretudo reforçando questões de gênero que envolvem a profissão. Segundo ela, o número de assédios praticados contra mulheres jornalistas continua alto no Brasil. “Precisamos desnaturalizar isso”, ressaltou.

“Humanidade e dignidade” – Jacira da Silva que foi a primeira mulher e negra a ocupar a presidência do sindicato, disse que a entidade nunca atuou no comprometimento de lutas apenas pelos profissionais da categoria, mas também “pelo exercício da humanidade, dignidade, preocupação com direitos e garantias de todas as pessoas”. “Ao longo dessas décadas tentamos valorizar todas as falas e lutas pelo respeito e valorização dos trabalhadores brasileiros como um tudo”, acentuou.

Chico Santana, outro ex-diretor do sindicato, cobrou dos parlamentares que assumam compromisso com a criação de um conselho de Comunicação do Distrito Federal. Ele reclamou que nunca se viu tanto autoritarismo na comunicação do DF e que é preciso acabar com a falta de divulgação sobre o destino dos recursos publicitários do Executivo e do Legislativo.

O evento, além dos já citados, contou com a participação também da coordenadora-geral do sindicato Juliana Nunes, de ex-diretores como Vanderlei Pozenbom, Chico Santana, Lincoln Macário (atual dirigente da Associação Brasileira de Comunicação Pública) e Moarcir Oliveira Filho (atual diretor da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entre outros. Teve, ainda, apresença da deputada federal Erika Kokay (PT), a presidente do Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Terceirizados no DF (Sindserviços) Isabel Caetano e  o presidente da CUT-DF Rodrigo Rodrigues.

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