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Chico Vigilante critica manifestações violentas contra a Copa

Durante o comunicado de líderes da sessão ordinária na tarde desta quinta-feira (29), o deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, criticou a manifestação violenta que aconteceu na tarde da última terça-feira (27), na qual índios que protestavam contra a Copa do Mundo entraram em confronto com policiais militares e, inclusive, atingiu um PM com uma flechada na perna. Chico lembrou que protestar é um ato legal, desde que não haja depredação do patrimônio público e privado. Sobre as manifestações que estão acontecendo no Brasil contra a realização da Copa, ele lembrou que: “Eu participei de manifestação quando muita gente tinha medo de se manifestar, ainda na ditadura militar. Fizemos todo tipo de greve, todo tipo de manifestação e não depredamos nenhum patrimônio público”, lembrou Chico. Para ele, é inadmissível que índios que têm as suas passagens financiadas pela FUNAI, venham à Brasília e depois ataquem os policiais com flechas. “Aquela flecha que atingiu a perna do policial, se tivesse atingido o coração dele certamente o faria ter corrido sério risco de morrer”, destacou o parlamentar. Além disso disse ainda que esse tipo de atitude acaba manchando a imagem do Brasil no exterior. “Imagina a notícia de que na capital da república tem índio flechando pessoas? Nós que precisamos de investimento do exterior. Nós que precisamos de turista no Brasil. Olha a situação”, alertou. Para Chico Vigilante, essa onda de manifestação é uma estratégia política da oposição para vencer as eleições de 2014. “A extrema direita se uniu com a extrema esquerda para ganhar as eleições. Mas não vão ganhar as eleição, porque não têm proposta para a reforma agrária, não há proposta para educação. Não tem proposta nova para o Brasil e fica aí com esse tipo de baderna”. Disse Chico. Além disso, para ele, é muito contraditório o fato de 500 pessoas, que se manifestaram na terça-feira, tentar tirar o direito de sete mil pessoas que estavam na fila querendo ver a taça. “Onde fica o direito dos sete mil que estavam na fila aguardando para ver a taça?”. Além disso, deve ser respeitado os direitos das 500 mil pessoas, entre estrangeiros e brasileiros, que compraram o ingresso da copa: “Eu pergunto : o direitos dessas 500 mil pessoas não precisa ser respeitado?”, questionou. Ele finalizou o seu discurso fazendo um apelo: “Se não queriam a Copa, porque não protestaram na época oportuna, quando a FIFA estava decidindo onde seria sediado o mundial? Nós sabemos que foi uma disputa acirrada. Pois tinham muitos países que queriam e não conseguiram. Dizem que não vai ter Copa, mas a Copa já está acontecendo. Vai ter Copa sim. Quem quiser se manifestar que se manifeste. Mas as forças policiais do DF e do Brasil estão preparadas para garantir o direito constitucional da maioria. Manifestar democraticamente, mas não da maneira que estão fazendo”.