Nesta quinta (11) estive presente em uma manifestação na Embaixada do Japão, em Brasília, ao lado de muitos trabalhadores da vigilância e representantes sindicais. A razão de nossa indignação é clara e urgente: quatro vigilantes, que dedicaram décadas de suas vidas ao serviço desta embaixada, foram recentemente desligados, sem qualquer amparo ou aposentadoria.
Estes trabalhadores, já em idade avançada, encontram-se desamparados e injustiçados.
A embaixada tem renovado contratos sucessivamente, tratando esses trabalhadores como se fossem boias frias, uma prática inaceitável que contrasta fortemente com o tratamento digno que os trabalhadores japoneses, considerados de primeiro mundo, recebem. A justificativa da embaixada de que podem seguir a legislação do seu país e não a do Brasil é, no mínimo, equivocada.
Como deputado distrital, reafirmo que as instituições que operam em solo brasileiro devem respeitar as leis e os direitos trabalhistas do nosso país. É inadmissível que trabalhadores brasileiros sejam tratados com tanto descaso, enquanto a legislação nacional é ignorada.
O sindicato dos trabalhadores das embaixadas, que organizou este manifesto, e eu, estamos unidos em nossa determinação: não cessaremos esta manifestação até que a embaixada se disponha a dialogar e resolver esta situação. Exigimos a assinatura das carteiras de trabalho de todos que atuam na embaixada e o respeito integral aos direitos dos trabalhadores brasileiros. As manifestações não irão acabar enquanto essa injustiça não for resolvida com o embaixador e sua equipe! Continuaremos unidos e firmes, exigindo justiça e dignidade para os trabalhadores.
