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Câmara homenageia bancários e comemora aniversário da CUT-Brasília

A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou na tarde desta segunda-feira (25), no plenário, sessão solene em homenagem ao Dia do Bancário, comemorado em 28 de agosto, e aos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Brasília. O evento foi proposto pelo deputado Chico Vigilante (PT), primeiro presidente da entidade trabalhista, cargo que ocupou por nove anos consecutivos.

Primeiro a discursar, Vigilante rememorou a história da central sindical desde as suas raízes, na primeira conferência da classe trabalhadora brasileira em 1981, na Praia Grande, passando pela primeira direção nacional, da qual participou, até nascer a CUT-DF em 1984, no Colégio Santa Dorotéia, com a presença de cerca de 50 delegados.

Após superar as primeiras incertezas, prosseguiu o deputado, a entidade começou a crescer. Fez a primeira greve dos rodoviários, que terminou vitoriosa. “Numa cidade pensada para não ter movimento sindical, fizemos uma greve geral na qual até os grandes jornais pararam. Fizemos um jornal do movimento, dando nossa própria versão, que circulou em todas as bancas do DF”, relatou Vigilante.

A CUT-Brasília foi a primeira a ter sede própria e a primeira a ter uma mulher em sua presidência, depois sucedida por outras duas. As duas primeiras mulheres que presidiram a CUT, respectivamente Elzira Maria do Espírito Santo e a deputada federal Erika Kokay (PT), estiveram presentes à solenidade de hoje.

O secretário de Relações Internacionais da CUT Nacional, Antônio Lisboa, afirmou que o principal desafio da entidade, hoje, é combater a intervenção do Estado no movimento sindical, caracterizada, por exemplo, pela decisão judicial de que 80% dos trabalhadores têm que se manter trabalhando durante as greves e pela determinação de só liberar do trabalho sete membros das diretorias das entidades sindicais.

Já para o presidente da CUT-Brasília, Rodrigo Brito, o principal desafio de todos os movimentos sociais é “levar fé e esperança às pessoas, fazendo-as acreditar que podem ter um futuro melhor lutando”. Segundo ele, isso pode ser feito por meio de políticas de comunicação e formação, assim como pelo trabalho de base. “Ser militante cutista é acreditar no socialismo”, finalizou.

 

Fonte: Comunicação CLDF