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A PALAVRA DE ORDEM PETISTA É CRESCER POLÍTICA E CULTURALMENTE

A disputa acirrada da última campanha presidencial – que mobilizou pela primeira vez em grande intensidade nas redes sociais eleitores da centro direita tucana, assim como a militância de esquerda –  deixou um saldo bastante positivo para o país.

 

O PT, partido há 12 anos no poder, percebeu que o futuro exige um  programa de ação  ousado,  conhecido e defendido pela sociedade, com a participação ativa de uma militância políticamente cada vez mais preparada.

 

“Para transformar o Brasil, é preciso combinar ação institucional, mobilização social e revolução cultural”, afirma o texto com as  deliberações da direção do Partido dos Trabalhadores, resultado da reunião de sua Comissão Executiva Nacional, realizada no início de novembro .

 

A ira da imprensa comercial a respeito indica que o PT está, com certeza, no caminho certo.

 

O documento trata, entre outros, do primeiro grande passo a ser dado, já iniciado pelo Plebiscito Popular da Assembleia Constituinte e Soberana pela Reforma Política, que teve a seu favor 97% dos votos das 7,7 milhões de pessoas que participaram do pleito em todo o país.

 

Outro ponto tratado com destaque pela executiva do partido, e que, obviamente, foi responsável por grande parte da irritação da imprensa, é a questão de democratização da mídia.

 

“É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia “, afirma o documento.

 

A imprensa comercial incorporou no seu vocabulário como características intrínsecas do PT, as expressões corruptos; autoritários; emparelhamento do estado; entre outras que demonstram que a utilização de dois pesos e duas medidas vale quando o interesse é massacrar o adversário.

 

Por acaso não ficou mais do que claro no discurso tucano que  tudo isso é correto e pode acontecer quando se trata de defender a hegemonia oligárquico-burguesa e o sistema político controlado pelo poder econômico e o monopólio dos meios de comunicação ?Óbvio que sim.

 

É esta a realidade que uma sociedade mais politizada e educada terá condições de compreender melhor. É isso que o PT quer. Uma sociedade organizada e participativa terá certamente mais peso neste governo que a política de alianças existente anteriormente dentro do Congresso.

 

A palavra de ordem é politizar e mobilizar a população. A resolução afirma que o PT decidiu “compor uma ampla frente onde movimentos sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes, e sindicalistas possam debater e articular ações comuns, seja em defesa da democracia, seja em defesa de reformas democrático-populares”.

 

A vitória de Dilma Rousseff foi reconhecida como importante por setores democrático progressistas e de esquerda do mundo inteiro, e isso aconteceu, obviamente, porque estão cientes de que o fato representa um avanço contra adversários apoiados pela direita, pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais.

 

O documento petista aponta o caminho a seguir: afirma que o Partido dos Trabalhadores, como principal agremiação politica da esquerda brasileira, está convocado a encabeçar este processo de mobilização cultural, social e política.

 

Eu como militante petista, fundador do partido e ferrenho defensor de seu papel no fortalecimento da democracia e nos avanços sociais e econômicos alcançados pelo país nos últimos 12 anos, estou certo de que o PT estará à altura dos desafios deste novo período histórico, honrando a confiança  que, mais uma vez, o povo brasileiro depositou em nós.