Nesta sexta-feira, compareci à audiência pública do GDF que apresentou o novo modelo de gestão da alimentação escolar e saí de lá ainda mais contrário à proposta.
Essa terceirização total da merenda escolar tem tudo pra dar errado, pois, o que se pretende fazer no Distrito Federal não obteve êxito em outros estados brasileiros, como em Santa Catarina.
Na verdade, vai acontecer com a alimentação escolar o mesmo que ocorre no sistema prisional com a empresa Sanoli. Na verdade, será a Sanoli da merenda.
Na próxima quinta-feira, a partir de uma iniciativa do meu mandato, faremos um debate na Câmara Legislativa para aprofundar a questão.
Salientei que há escolas com cozinhas em condições precárias, no entanto, há diversas em excelentes condições, inclusive, algumas havendo sido reformadas a partir de emendas destinadas pelo meu mandato.
Adverti que a licitação como foi planejada, envolvendo reformas, compra e manipulação de alimentos; é muito provável que seja barrada. Esse certame vai encontrar dificuldades para ter prosseguimento.
Caso o governo dote o quadro de servidores da Secretaria de Educação com as condições necessárias, não será necessária essa licitação e qualidade da merenda escolar será ampliada.
No Governo Agnelo, as escolas tinham à disposição todos os mantimentos alimentícios comprados.
Os diretores das escolas públicas da cidade dão conta de manter uma merenda escolar de qualidade e que atenda as necessidades dos alunos brasilienses.
O que o governo pretende fazer é muito similar à alimentação entregue nos presídios pela empresa Sanoli.