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Chico Vigilante defende mudança no Código Penal brasileiro

O pedido para a mudança no Código Penal brasileiro foi feito durante o comunicado de líderes da Sessão Ordinária da tarde desta terça-feira (19). Chico fez o apelo, com base na notícia da prisão dos dois homens que estuproram  e mataram a jovem Leudiquele Santos da Conceição,  de 17 anos, na Expansão do Setor O de Ceilândia, no último dia 10 de agosto.

A polícia prendeu dois homens suspeitos do crime na manhã da segunda-feira (18). Segundo a investigação da polícia, os dois presos tem várias passagens pela policia. Um deles, com 19 passagens e está sobre condicional.

Chico Vigilante, que é um tenaz defensor das mulheres, elogiou o excelente trabalho feito pela Polícia Civil para rápida elucidação do crime. Mas, para ele, não basta a polícia fazer um bom trabalho se a legislação vigente no Brasil acaba protegendo os bandidos.

“Os mais grave é que os assassinos que já haviam cometido outros crimes. Um estava em condicional, solto pela justiça para cometer mais crimes. Essa é a prova cabal que a gente precisa modificar o código penal do Brasil”, destacou Chico.

“Tem determinados criminosos que não podem praticar um crime e depois ficar em condicional para cometer outros crimes novamente. É preciso que uma assassino desses, quando cometer um crime desses , que eles fiquem trancafiados para não colocar em risco a integridade das pessoas e, em especial, das  mulheres.

 

Prisão do ex-médico Roger Abdelmassih,

Ainda sobre a violência contra mulheres, Chico Vigilante elogiou o trabalho da Polícia Federal pela prisão do ex-médico Roger Abdelmassih, de 70 anos, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai.

Abdelmassih foi preso por agentes ligados à Secretaria Nacional Antidrogas do governo paraguaio com apoio da Polícia Federal brasileira.

 

Ele foi indiciado em junho de 2009 por estupro e atentado violento ao pudor. Em 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão, pelo estupro de 56 mulheres. As pacientes que disseram terem sido atacadas dentro da clínica que ele mantinha na Avenida Brasil, na região dos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo.