Pesquisar
Close this search box.

Vigilantes não aceitarão a implantação do horista no DF

Terminou sem acordo a assembleia dos vigilantes, realizada na tarde da quinta-feira (30), para decidir a data base da categoria.  Ainda não há entendimento entre o  Sindicato dos Vigilantes e o patronal sobre  à implantação da modalidade de horista, reivindicada pelas empresas de segurança, mas repudiada pelos trabalhadores.

O processo de negociação está sendo intermediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Como não houve consenso entre as partes, o procurador do Trabalho responsável pela negociação pediu aos representantes do Sindicato dos Vigilantes mais uma semana de prazo, antes de a greve ser deflagrada.  A intensão é que o sindicato patronal recue da proposta.

Os trabalhadores e patrões chegaram a um entendimento para os demais pontos do acordo. Entre eles, o reajuste de 6,58% em cima do salário e do ticket de refeição, e a manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva de 2016. Além disso, o plano de saúde dos trabalhadores também será mantido.

Para o deputado Chico Vigilante (PT), os empresários insistem na ideia do trabalhador horista pensando apenas no lucro. “Os órgãos não contratam vigilante por hora, mas sim por posto de trabalho. A figura do horista vai gerar mais desemprego para a categoria, uma vez que ele reduz um terço dos postos de trabalho”, informa Chico Vigilante.

O presidente do Sindesv-DF, Paulo Quadros, destacou que a categoria não vai recuar com relação à implantação do  vigilante horista. “O reajuste de 6,58% está de acordo com o que outras categorias tiveram, mas não vamos permitir que os patrões implantem a figura do horista aqui no DF.  Em todos os estados que tem esta modalidade de trabalhador, houve desemprego”, diz Quadros.