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Vigilantes de todo o Brasil discutem negociações coletivas e desafios para 2025

Neste sábado (30), vigilantes e representantes sindicais de todo o Brasil participaram de um encontro virtual organizado pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV). O evento, que contou com a participação do deputado distrital Chico Vigilante, abordou os principais desafios das negociações coletivas para 2025, tendo como base estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Com cerca de 600 mil vigilantes legalizados e 1.500 empresas de segurança privada no Brasil, o setor enfrenta sérios desafios estruturais. Dados apresentados revelam a existência de 11 mil empresas irregulares e a precarização dos direitos dos trabalhadores. Apesar de um crescimento de 3% no setor e da entrada de mais de 4 mil vigilantes no mercado, os reajustes salariais seguem abaixo da inflação, evidenciando a urgência de mudanças.

“O papel dos vigilantes vai além da proteção ao patrimônio. Eles arriscam suas vidas diariamente para garantir a segurança das pessoas. Precisamos lutar por reajustes salariais dignos, aposentadoria especial e o cumprimento do Estatuto da Segurança Privada, recentemente sancionado pelo presidente Lula”, destacou Chico Vigilante, que também atua como diretor da CNTV.

O encontro também discutiu temas como a inclusão de mulheres no setor, a promoção da diversidade e os impactos das políticas econômicas e previdenciárias sobre os trabalhadores. Vigilante relembrou as perdas sofridas pela categoria durante os governos de Bolsonaro e Temer, mas apontou o governo Lula como um aliado sensível às pautas trabalhistas, gerando esperança para avanços concretos.

O documento oficial contendo as discussões e decisões será disponibilizado em breve e servirá como base para as negociações de 2025. “A força da nossa categoria está na organização e na luta incessante por direitos justos para quem protege a sociedade com tanto esforço e coragem”, concluiu Chico Vigilante.

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