O deputado distrital Chico Vigilante recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (SINDPOL/DF), Paulo Rogério, que apresentou uma pauta considerada justa e urgente: o tratamento isonômico entre a Polícia Penal e as demais forças de segurança pública do Distrito Federal.
Durante a reunião, o presidente do sindicato expôs um panorama das injustiças enfrentadas pela categoria. Enquanto Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram contemplados com reajuste salarial de 24,3%, os Policiais Penais ficaram de fora da proposta encaminhada pelo Governo Federal, mesmo sendo uma força essencial à segurança pública, reconhecida pela Constituição Federal como organizada e mantida pela União.
O sindicalista também ressaltou a necessidade de o Governo do Distrito Federal cumprir o compromisso assumido com a categoria, reduzindo os interstícios de progressão na carreira, que passaram de 15 para 20 anos sem diálogo com os trabalhadores — medida que tem prejudicado centenas de servidores.
Outros pontos destacados foram a ausência de seguro de vida custeado pelo Estado, a falta de plano de saúde e apoio psicológico, mesmo em uma profissão classificada pela OIT como uma das mais estressantes e perigosas do mundo, a grande diferença no auxílio-alimentação — atualmente de R$ 640,00 para Policiais Penais, contra R$ 1.392,00 pagos a outras forças — e a negação do transporte público gratuito, benefício já concedido a policiais civis, militares e bombeiros.
Essas desigualdades, segundo o sindicato, criam um abismo salarial superior a R$ 10 mil mensais entre os Policiais Penais e as demais corporações da segurança pública do DF.
Durante o encontro, Chico Vigilante reafirmou seu apoio integral à luta da categoria e seu compromisso em buscar diálogo com o Governo do Distrito Federal para corrigir as distorções e garantir a valorização dos servidores.
“O que os Policiais Penais estão pedindo é simples: justiça, isonomia e respeito”, afirmou o deputado. “Como parlamentar e defensor histórico dos trabalhadores e das forças de segurança pública, vou continuar lutando para que a Polícia Penal receba o mesmo reconhecimento e dignidade das demais corporações”, completou Chico Vigilante.


