Há seis meses sem contrato de manutenção pela Secretaria de Educação, várias escolas de São Sebastião (DF) estão em situação precária. O deputado Chico Vigilante (PT) foi conferir de perto o estado caótico dos estabelecimentos de ensino público da cidade, nesta segunda-feira (19), e ficou estarrecido.
“É possível verificar a completa incompetência do Estado, que não proporciona a assistência necessária, e da Secretaria de Educação, que não consegue providenciar um contrato de manutenção”, avalia o parlamentar.
Nas visitas, Vigilante encontrou escolas em situação caótica como, por exemplo, a Escola Classe São Bartolomeu, que lida com vazamento na caixa d’água que pode cair a qualquer momento.
A Escola Classe Dom Bosco funciona de forma provisória há mais de 10 anos sem a mínima infraestrutura. O deputado verificou a falta de parquinho para as crianças brincarem nos intervalos das aulas. A mesma situação se repete na Escola Classe 104.
No CAIC, a comunidade escolar enfrenta problemas hidráulicos e elétricos. Já na Escola Classe Vila Nova, a diretoria tenta recursos para construir um novo portão e garantir a segurança dos alunos e servidores.
“São escolas com quase 3 mil alunos que podem ser comparadas às populações de cidades de pequeno porte no interior do Brasil”, justifica.
Educação Física
Sem quadras poliesportivas, as Escolas Classes Bela Vista e Agrovila improvisam espaços para as aulas de Educação Física. No Centro de Ensino Médio 1 e no Centro Educacional São Bartolomeu o problema é outro: as escolas batalham por obras de cobertura das quadras esportivas.
PDAF
No entendimento do parlamentar, muitos desses problemas já teriam sido resolvidos com o pagamento do PDAF, em atraso desde agosto, e com o contrato de manutenção das escolas.
O distrital sugere a implementação de um sistema de atendimento no contrato de manutenção no qual as diretorias possam solicitar por via eletrônica os reparos necessários nas escolas.
“Eu espero que o governo tenha a capacidade de restituir de imediato o contrato de manutenção para diminuir o sofrimento que a comunidade escolar da cidade está enfrentando”, finaliza.