Deputado também destacou a necessidade do TSE cassar o registro do PL
A operação da Polícia Federal, revelada no dia 21 de novembro de 2024, desvendou uma extensa trama golpista que visava subverter a democracia no Brasil. Entre os indiciados, destacam-se o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Neto e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, acusados de arquitetar e financiar atos antidemocráticos durante o governo Bolsonaro.
O deputado distrital Chico Vigilante elogiou a atuação da Polícia Federal e enfatizou a gravidade das ações planejadas pelos golpistas. “Eles tramaram e financiaram o golpe, mas não tiveram capacidade de sustentá-lo porque o Estado-Maior do Exército ficou contra os golpistas. Se tivessem avançado, o Exército teria que prendê-los para respeitar a Constituição”, destacou Vigilante.
Entre as ações golpistas, Vigilante relembrou os atentados frustrados de dezembro de 2022, como a tentativa de explodir um caminhão com 46 mil litros de combustível no Aeroporto de Brasília, a tentativa de implosão da Rodoviária do Plano Piloto e a derrubada de torres de alta tensão em Taguatinga e Samambaia. “Esses ataques, que visavam justificar uma intervenção militar, poderiam ter causado milhares de mortes e um caos sem precedentes no país”, alertou.
Vigilante também cobrou ações firmes do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, incluindo a cassação do registro do PL, partido de Valdemar Costa Neto, acusado de utilizar recursos do fundo partidário para financiar a tentativa de golpe. “O fundo partidário não é para atentar contra a democracia. Esse partido precisa ter seu registro cassado”, afirmou o deputado.
Por fim, Vigilante reforçou a importância de permanecer vigilante contra ameaças golpistas e reiterou: “Parabéns à Polícia Federal por esse belíssimo trabalho. A nação brasileira precisa estar alerta. Golpistas não triunfarão, e anistia jamais.”