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Pacientes com leucemia reclamam de acompanhamento pelo Instituto Hospital de Base

Enquanto o Governo do Distrito Federal gasta milhões com publicidade para vender a ideia de uma suposta maravilha que é o Instituto Hospital de Base, pacientes com leucemia correm sério risco de morrer pela deficiência no acompanhamento da doença.

É o que denuncia o deputado distrital Chico Vigilante (PT) a partir dos relatos da paciente Arlete Soares Bezerra.

A paciente conta que está em tratamento no Hospital de Base desde 2014. No momento, ela se encontra em fase de acompanhamento no ambulatório de hematologia e necessita realizar um exame chamado PML na medula a cada seis meses.

“É necessário. Sempre fiz sem problemas no hospital de base, mas no dia 12 de junho fui fazer o exame e não está mais fazendo por falta de reagente, segundo o hospital informou”, revela a paciente.

O deputado critica o novo tipo de gestão do Hospital de Base e a propaganda do governo para dissimular a má-gestão e informa que encaminhou à Promotoria de Defesa da Saúde uma denúncia.

“O Governo do Distrito Federal gasta milhões em publicidade nas mídias para vender a ideia de que o Instituto Hospital de Base é moderno e eficiente, mas a realidade é completamente diferente”, critica o deputado.

De acordo com a denúncia, o exame nos laboratórios custa R$ 800, mas o hospital tem que colher o sangue porque o ambulatório da empresa não colhe o material.

A preocupação de Arlete é que, caso chegar uma pessoa com sintomas de leucemia, “infelizmente será óbito, por falta de um exame”, avisa.

Para Chico Vigilante, essa situação absurda revela o que a implantação das organizações sociais pode acarretar na saúde pública do DF.

“Essa é mais uma prova de que a privatização do Hospital de Base foi a pior coisa que aconteceu para os pacientes do Distrito Federal”, avalia Chico Vigilante.

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