O deputado Chico Vigilante (PT) denunciou na tribuna da Câmara Legislativa nesta terça-feira (27), o descaso do consórcio Campo da Esperança com as famílias brasilienses.
O distrital contou o absurdo caso ocorrido no último domingo (25) em que a administradora dos cemitérios do DF se negou a sepultar um jovem no jazigo da família pela falta de uma nota fiscal emitida em 1986.
“Alguém guarda uma nota fiscal pelo prazo de trinta anos? Eles tiveram que pagar por um novo local para que o sepultamento pudesse ocorrer no domingo”, denunciou o deputado.
Chico Vigilante, que é presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, afirmou que irá fazer a denúncia aos órgãos competentes.
“Isso é uma espoliação, é uma vergonha. Vou procurar o Procon para acabar com essa ladroagem que a Campo da Esperança está fazendo”, anunciou.
Para o deputado, o consórcio ainda se utiliza de ações discriminatórias com as famílias ao oferecer diferentes planos de serviços funerários.
“Até na hora da morte estão discriminando as pessoas. Há pessoas que não conseguem velar o corpo pois não têm condições de pagar pelos serviços”, apontou.
O distrital contou ainda que inúmeras famílias estão levando seus entes para serem sepultados em cidades do entorno, como Valparaiso e Luziânia, em Goiás.