O deputado distrital Chico Vigilante prestou solidariedade, esta tarde, à família da senhora que faleceu durante a manhã na fila de pessoas que esperam atendimento num dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) do DF, durante sessão da Câmara Legislativa do DF (CLDF). “Aconteceu hoje (17) uma situação muito grave na capital da República. Uma senhora de 44 anos morreu na fila do CRAS. Ela estava naquela fila tentando pegar uma senha para depois se inscrever poder receber algum benefício social. O coração não suportou a humilhação. Nós reclamamos todos os dias nesta Casa e por onde andamos, dessas filas, do absurdo que elas representam. O resultado está aí”, disse o parlamentar, indignado.
Vigilante contou que ele e outros deputados distritais sabiam que a qualquer momento poderia acontecer uma tragédia, como de fato aconteceu. E questionou as autoridades a adotarem as devidas providências. “O governador do DF vai permitir que essas filas continuem acontecendo? Vai permitir que as pessoas continuem morrendo? Lembro que na época em que a deputada distrital Arlete Sampaio (PT) era secretária de Assistência Social, foram registradas milhares de pessoas nestes programas por meio de busca ativa nas casas. Por que continuar deixando passarem tanta humilhação e tempo nestas filas”, questionou.
De acordo com o deputado, é possível fazer uma busca ativa nas Regiões Administrativas do DF para o cadastramento sem que as pessoas precisem passar por uma fila que chamou de “fila de humilhação, onde chegam durante a madrugada” .”O mais grave é saber que ainda há aproveitadores que estão indo para estas filas para depois vender vagas. É a tragédia ainda maior, porque configura a miséria efetivamente estabelecida na nossa capital”, frisou.
Para Vigilante, “tudo isso é fruto do governo irresponsável e incompetente do Capitão Capiroto e da irresponsabilidade e incompetência do governo local”. “Deixo aqui minha solidariedade a essa família enlutada. Espero que o governador do DF ouça o clamor das pessoas e nossos apelos e que feche os CRAS. Que ele ponha servidores e técnicos do GDF nas ruas para fazer busca ativa junto a essa população. Que convoque bombeiros e servidores de outros órgãos, se for o caso, para fazerem o cadastramento de casa em casa. Este tipo de situação não pode mais acontecer”, acentuou.
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