O mundo amanheceu com uma perda profunda: faleceu o Papa Francisco, um líder espiritual que marcou seu tempo com coragem, simplicidade e compromisso com os mais vulneráveis.
Enquanto o luto atravessava corações em todo o planeta, em Brasília — justamente no dia em que a cidade completa 65 anos — a Catedral Metropolitana realizou uma missa especial, marcada por emoção e reverência. A celebração, que já aconteceria pelo aniversário da cidade e da Catedral, se transformou também em um momento de memória e homenagem ao Papa.
Francisco foi um Papa que nunca fugiu do mundo. Enfrentou dilemas contemporâneos com fé lúcida e compaixão. Defendeu os pobres, os povos originários, o meio ambiente e o diálogo entre culturas. Valorizou a presença das universidades, o pensamento crítico e a fé em movimento.
Nesta manhã, a Catedral de Brasília se transformou em símbolo de tudo isso: uma arquitetura voltada ao céu, mas com os pés firmes no chão da realidade.
Durante a celebração, Paulo Cezar Costa, cardeal da Catedral e atual arcebispo da Arquidiocese de Brasília, anunciou oficialmente a morte do Papa Francisco, em meio à presença de fiéis, autoridades civis e representantes da imprensa. O momento foi de profunda comoção e silêncio respeitoso — um gesto simbólico que ecoou pela capital e por todo o país.
A missa foi também reflexo daquilo que Francisco tanto pregou: uma Igreja aberta, sensível, humana. E mesmo na dor da despedida, Brasília soube acolher esse momento com a grandeza que ele merecia.
