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Lei que devolve para a CLDF a decisão de criar Administrações é tema de comunicado de Chico

Mais uma vez, o deputado Chico Vigilante, líder do bloco PT/PRB, subiu a tribuna da Câmara Legislativa para rebater a onda de criticas ao projeto aprovado que devolve a CLDF a decisão de criar Administrações Regionais e novas Secretarias  na estrutura do GDF. O deputado fez o seu discurso durante a sessão ordinária da tarde desta terça-feira (2) e criticou alguns setores da mídia por não esclarecer devidamente os fatos sobre a pauta.

 

Chico disse que o que motivou a debater novamente sobre o tema foi o fato de ler muitas críticos  sobre o assunto e porque “o Ministério Público está querendo  a revogação daquela lei que devolve a Câmara Legislativa o direito de opinar sobre a criação de Secretarias e administrações. Estão comentando que não sabem. Vir dizer que o PL é inconstitucional é no mínimo uma temeridade”.

 

Para isso, ele explicou que até o ano de 1999 cabia a CLDF decidir sobre esses assuntos, mas uma articulação do então governador Joaquim Roriz, “convenceu os deputados abrir mão das tarefas deles. Agora resolvemos restituir a CLDF o poder que foi tirado naquela época”, disse.

 

O parlamentar também foi taxativo e disse que, durante a reunião de líderes, sugeriu para que o presidente da Casa, Wasny de Roure, pegasse o parecer do Ministério Público, da época, para usar como sustentação da legalidade da Lei aprovada.”O MP é um órgão perene. Mas, na época, ele disse que era inconstitucional. Na época ele disse que não podia tirar da CLDF esse direito”, disse. O mesmo argumento também vale para o governador eleito, Rodrigo Rollemberg. “Na época, o então deputado distrital Rodrigo, ele indignado porque estava sendo tirado a autonomia dos deputados distritais”.

 

 

O deputado finalizou a sua fala argumentando que até mesmo a presidenta Dilma Rousseff precisa do aval da Câma dos Deputados para criar cargos.  “Está na constituição, todos os presidentes, para criar qualquer  cargo, secretaria precisa do aval do Congresso Nacional. A Dilma não pode criar um único cargo sem a autorização do Congresso Nacional”, finalizou.