Dezenas de categorias e sindicatos se integram aos atos programados na Greve Geral no Distrito Federal, nesta sexta-feira. A classe trabalhadora e movimentos sociais estarão juntos para protestar contra a retirada de conquistas planejadas pelo Governo Federal. A classe trabalhadora também protesta contra o Governador Rodrigo Rollemberg e sua política de calotes e de atrasos nos pagamentos.
A Greve Geral começou cedo, ainda de madrugada, com motoristas e cobradores parando todo o transporte coletivo por cinco horas. Nos hospitais e escolas públicas, vigilantes e trabalhadores terceirizados de asseio, conservação, copa e merenda de órgãos públicos do GDF protestaram contra o governador.
Em frente ao Conjunto Nacional, é realizado um ato das 15 categorias dos setores de comércio e serviços. Os comerciários do Sindicom, os trabalhadores em distribuidoras de bebidas do Sintrabe, o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana do DF e o Sindsep-DF, dentre outros, participam do ato.
Em frente ao MEC, trabalhadores da Educação, estudantes e servidores públicos realizaram ato. No Banco do Brasil, cerca de 2.500 funcionários das duas torres do edifício sede pararam as atividades para aderirem à Greve Geral. A categoria de Bombeiros Civis do DF também parou e realizaram ato unificado com trabalhadores bancários.
No Gama, trabalhadores da limpeza urbana pararam as atividades por duas horas e meia em protesto contra roubo de direitos. Trabalhadores de transporte de valores, representados pelo Sindvalores, cruzaram os braços e realizaram assembleias setoriais com paralisação. Também os trabalhadores dos Correios, da base do Sintect, aprovaram em assembleia a participação na greve.
Na inauguração do Terminal Rodoviário da Ceilândia, representantes do Sindser e de várias categorias das estatais e do serviço público do GDF aguardavam o governador Rollemberg para se manifestarem. Embora constasse na agenda, o governador não compareceu ao evento.
Também realizarão um ato os trabalhadores da EBC, antiga Radiobrás. A empresa é alvo de desmonte pelo governo Temer. No período da tarde, os trabalhadores das escolas públicas do DF, organizados pelo Sae, realizam ato em frente ao Palácio do Buriti.
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