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Geddel, um dos articuladores do golpe, é alvo de ação da Polícia Federal

O ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, é um dos alvos da operação da Polícia Federal que apura fraudes em operações de crédito da Caixa Econômica Federal. Geddel, um dos principais quadros do PMDB, foi vice-presidente de pessoas jurídicas do banco entre 2011 e 2013.

Na manhã desta sexta-feira, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos imóveis dele.

O deputado Chico Vigilante (PT-DF) lembra que, em um passado bastante recente, o ex-ministro era uma das pessoas que mais criticavam o Partido dos Trabalhadores e que pediram o impeachment da Presidenta Dilma.

Geddel foi um dos articuladores do golpe parlamentar-midiático, fazendo parte da camarilha que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República. Agora, ele está acossado pela Polícia Federal”, aponta.

Os investigadores suspeitam de que Geddel e o ex-deputado Eduardo Cunha, que na época era o presidente da Câmara dos Deputados, trocaram mensagens sobre o esquema. A ação da PF ocorre na Bahia, no Paraná, em São Paulo e em Brasília.

Histórico recente de escândalos
Em novembro de 2016, Geddel pediu demissão do cargo de ministro de Temer após denúncias do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de pressões para a liberação de uma obra milionária em Salvador em seu próprio benefício.

Poucos meses antes, a revista “Época” publicou reportagem na qual Geddel era acusado de pressionar a liberação de 330 milhões de reais do Fundo de Investimento do FGTS. A acusação partiu de um empresário, preso na Operação Lava Jato, que chamou o ex-ministro da Secretaria de Governo de “boca de jacaré”.

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