Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da CLDF, tenho atuado de forma firme no combate aos abusos praticados pelos postos de combustíveis, que, sob o controle de um sindicato patronal, impõem aumentos exorbitantes nos preços da gasolina.
O recente aumento, que elevou o preço para R$6,60, ocorre antes do reajuste programado para fevereiro, quando o ICMS seria ajustado. Essa medida, que afetará todos os estados, inclusive o DF, é uma decisão dos governadores e tende a agravar ainda mais a difícil situação econômica dos brasilienses.
É importante destacar que o sindicato patronal tem contribuído diretamente para essa injustiça, apoiando aumentos sem justificativa clara.
Nesta quinta-feira, 16 de janeiro, estou encaminhando uma representação ao CADE, à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, à Delegacia do Consumidor e à Promotoria de Defesa do Consumidor do DF. Nosso objetivo é combater essa prática abusiva e garantir os direitos dos consumidores.
Além disso, temos uma audiência marcada com o Procurador-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios na segunda-feira (20), às 16h, para dar continuidade ao enfrentamento dessa questão e buscar soluções que assegurem preços justos e acessíveis para todos. Na oportunidade vou sugerir a criação de uma força-tarefa para investigar e monitorar os abusos nos postos de combustíveis, buscando ações mais eficazes para resolver esse problema.
Continuarei lutando incansavelmente em nome dos consumidores, por um DF mais justo.