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Com o preço do gás nas alturas, brasileiros voltam a usar a lenha e carvão

Os recorrentes reajustes nos preços do botijão de gás de cozinha fizeram com que o brasileiro voltasse a usar o fogão a lenha para preparar os alimentos. É o que vem alertando há meses o líder do Partido dos Trabalhadores na CLDF, deputado Chico Vigilante Lula da Silva, e que, somente agora, o IBGE revela para o Brasil.

Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que, apenas no ano passado, 1,2 milhões de lares brasileiros passaram a usar também lenha e carvão como alternativas ao alto preço do botijão.

“É um absurdo o que está acontecendo. Além do carvão e da lenha, as pessoas também estão usando o álcool combustível para cozinhas. As pessoas estão se acidentando”, dispara Chico Vigilante.

Em 2017, o preço do insumo teve alta histórica. Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (26), o número representa um crescimento de 11% com relação aos 11,1 milhões verificados no ano anterior.

Os dados do IBGE revelam ainda que o fenômeno do aumento do uso de lenha ou carvão ocorreu em todas as regiões, com destaque para o Norte (alta de 16% ou 239 mil domicílios) e Sudeste (alta de 13% ou 244 mil domicílios). Em números absolutos, o maior aumento foi no Nordeste, onde 411 mil domicílios passaram a usar os dois combustíveis, aumento de 10% com relação ao ano anterior.

Entre as capitais, a maior alta se deu em Curitiba, onde o número de domicílios onde lenha ou carvão foram usadas para cocção quase triplicou, saltando de 18 mil para 51 mil. Belém, porém, é a capital com a maior proporção de domicílios que usam os dois combustíveis: 42,7% do total.

Para o líder petista, essa mudança no hábito dos brasileiros é reflexo da gestão desastrosa do golpista Michel Temer. Semanalmente, o parlamentar critica a decisão da Petrobras de alterar a política de preços do gás de cozinha, em contrapartida à política de preços adotada pelos governos petistas.

No ano passado, Chico Vigilante denunciou a prática ao Comitê Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para barrar os preços abusivos cobrados.

 

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