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Chico Vigilante pede para que o judiciário tenha mais cuidado com julgamento de temas sérios

Durante o comunicado de líderes da Sessão Ordinária da tarde desta terça-feira (02), o deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, destacou a forma como o poder judiciário vem expedindo liminares para questões tão sérias. O parlamentar fez o seu discurso motivado pela decisão do judiciário que prejudicou  aproximadamente 400 bombeiros militares de Brasília, que haviam tomado posse por meio de liminares.

Segundo Chico, estes profissionais o procuraram para pedir ajuda. De acordo com relatos, eles fizeram o concurso público e tomaram posse na corporação , em 2011, por força de uma liminar expedida pela Justiça. Desde então, as liminares os mantiveram no Corpo de Bombeiro. Mas, somente agora, três anos depois de tomarem posse,  a Justiça derrubou a liminar e os 400 bombeiros tiveram que deixar a corporação. Muito deles, segundo relatou o parlamentar, inclusive,  já havia feito carreira, e agora foram barrados na justiça de continuar no Corporação.

Chico Destacou que é preciso que o poder judiciário tenha mais zelo para tratar questões de tamanha relevância. Para ele, o ideal seria julgar uma ação desse porte e relevância em, no máximo, oito dias.

Essa medida iria evitar prejuízos para sociedade, pois o Estado fez um investimento muito alto para a formação de cada um destes profissionais.  “O custo de formação de cada um desses profissionais fica em torno R$ 150 mil. É só multiplicar esse valor por 400 e terá o resultado. É muito grave essa situação. Quem vai pagar por isso?”, indagou o deputado. “É preciso ter mais cuidado com o julgamento”, destacou.

Além do prejuízo aos cofres públicos, para Chico “é um prejuízo da vida destes profissionais, que ficaram três anos dedicando a uma instituição e agora terão que sair.  É muito fácil o juiz dar a limitar e depois não cuidar delas. Depois do julgamento dá nisso. São sonhos que estão sendo interrompidos, são gasto públicos  que a sociedade contribuiu, através dos nossos impostos”.

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