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Chico rebate acusações de deputada da oposição

O deputado Chico Vigilante rebateu, na tarde da quinta-feira (18), as críticas feitas por deputados da oposição ao material de campanha distribuído pelo candidato ao Senado Federal, Geraldo Magela. Ele fez a defesa durante o comunicado de parlamentares, pois, para ele, as críticas ao candidato feito por uma deputada de oposição não tem fundamento, já que o panfleto traz informações verdadeiras.

Segundo a defesa do parlamentar, os panfletos informativo do candidato Magela,  trazem a notícia verdadeira que o também candidato ao Senado, Antônio Reguffe, foi nomeado, por um ato secreto, no gabinete de um tio dele.  “O material distribuído pelo candidato ao senado federal Geraldo Magela não contém uma inverdade. Está lá no Diário Oficial, o senhor José Antônio Reguffe foi nomeado num ato secreto para trabalhar no gabinete de um tio dele, o senador Sergio Machado, que é do PSDB. Depois foi transferido para o gabinete do líder de governo Fernando Henrique Cardoso, também do PSDB, o senador José Roberto Arruda”, enfatizou.

 

Chico lembrou que o grande problema e as criticas com relação ao material distribuído é que, “neste país tem político que veste de vestal e quando as coisas com relação ao passado deles são divulgadas, ficam dando uma de coitadinho”, defendeu. “Foi nomeado através de ato secreto e foi trabalhar no gabinete do tio dele. E não venha me dizer que foi por causa da competência não, que pra vim competência é passar em concurso público. Ele estava em um cargo de confiança do tio dele, o senador Sergio Machado, que é do PSDB do Ceará”, lembrou.

 

Durante o discurso, o parlamentar também relatou o momento em que o mesmo candidato( Reguffe), “ficou muito chateado comigo pois ele tinha um programa de TV Apoio e recebia dinheiro e eu divulguei que ele recebia dinheiro da CLDF para garantir a publicidade do programa dele na TV apoio”, contou.

 

Chico Vigilante fez questão de destacar  que todo homem público tem que estar preparado para ouvir o que gosta e o que não gosta. O parlamentar também argumentou que o eleitorado tem o direito de saber da vida pregressa de todos os candidatos, “pois o passado aponta para o futuro. É fácil apontar o dedo na cara de todo mundo, quero ver quando se fala dos pecados de determinados pecadores também”.

 

Por outro lado, para Chico, todo homem público também tem que ter a capacidade assumir os atos e não ter a vergonha do que fez no passado. “Se ele tem vergonha de ser nomeado no gabinete do tio dele, o problema não é meu”, destacou. “Eu, por exemplo, não tenho vergonha do meu passado como sindicalista, não tenho vergonha do meu passado como militante do Partido dos Trabalhadores, nem como deputado federal e, muito menos, como deputado distrital”, defendeu. “Agora só porque o Magela distribuiu panfleto dizendo que o Reguffe foi nomeado no gabinete do Tio dele, ta dando chilique? Ele que não aceitasse na época. Deveria ter a dignidade de dizer que não queria, pois não era concurso”.

 

Chico  destacou que o candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também adotou da mesma prática para ser nomeado no Senado, “entrou pela janela, porque é filho de desembargado. Porque se fosse por competência, milhões de brasileiros deveriam ser nomeados também. É fácil falar mal da vida dos outros, mas na hora que aponta os defeitos deles, fica chateado”, disse.

 

Para ele, o mesmo Rollemberg participou de todos os governos, Cristovam Buarque, Arruda e Agnelo Queiroz, e agora fica falando mal. “Até outro dia participava do governo,nomeou secretário,  administradores, e agora fica falando mal do governo Agnelo Queiroz que o governo seja composição política”, finalouzou.