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Chico pede que a Secretaria de Educação rompa contrato com empresa que desrespeita merendeiras

Na manhã desta terça-feira (17), o deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT/PRB, foi procurado pelas trabalhadoras que prestam serviço para a empresa G&E Eventos e Serviços, para pedir que ele interceda junto à Secretaria de Educação para que a Empresa pague o salário atrasado. De acordo a reclamação das merendeiras que procuraram o deputado, a Empresa, desde que assumiu a gestão do contrato com as Regionais de Ensino do Gama, Santa Maria, Samambaia e Recanto das Emas, atrasa o pagamento das trabalhadoras constantemente: a lei específica que o pagamento deve ser feito no quinto dia útil de cada mês. “Até hoje, 17 de junho, o pagamento do mês de maio  ainda não havia sido feito”, reclamaram. Assim que recebeu a reclamação, o deputado Chico Vigilante ligou imediatamente para o secretário de Educação Marcelo Aguiar para pedir que tome providência contra a empresa. Para o deputado, a forma despeitosa com que a G&E  trata os trabalhadores é gravíssima. Ele lembrou que a empresa só conseguiu o contrato com a Secretaria, em 2011, por meio de uma liminar na justiça. Além disso, usou documentos fraudados que obrigou que a  Secretaria de Educação assinasse  contrato com a referida Empresa.  “De lá para cá, em nenhum momento ela honrou o seu compromisso com essas trabalhadoras. Uma das situações mais graves aconteceu no ano passado, quando três trabalhadoras foram contaminadas com gás. Já fui ao Ministério Público do Trabalho para que tome providência contra essa empresa”, disse. Para que a situação fosse reclamada, o deputado Chico Vigilante disse que vai exigir que a Secretaria de Educação do DF q rompa o contrato com essa empresa. “O  Governo do Distrito Federal, em hipótese nenhuma ,  pode aceitar esse tipo de  picaretagem, que essa situação que essa empresa está praticando contra esses trabalhadores. É uma empresa picareta, que não merece nenhuma credibilidade. E que o governo tem que tomar providencia urgente que é romper o contrato e contratar  outra empresa que respeite as trabalhadoras e que cumpra a lei”, finalizou. Segundo as trabalhadoras os atrasos são recorrentes. Mas, diferente dos outros períodos do ano, como estava no período letivo, era  mais fácil pressionar a empresa para fazer o pagamento com paralisação e greve. Mas, este mês, como as escolas estão de férias, fica mais difícil. “A direção da empresa simplesmente não atende ao telefone. Não sabemos a quem recorrer, por isso procuramos o deputado Chico Vigilante porque ele é um defensor dos trabalhadores. Sempre nos apoiou nessa luta. São mais de mil mulheres, mães de família que tem esse salário como única fonte para pagar o seus alugueis e dar o sustento da sua família”, disse a trabalhadora, que, por medo de sofrer pressão e ser demitida pela empresa, não quis se identificar.